No dia seguinte despertei pela manhã com um objetivo único. Enquanto eu tinha que ir para casa e terminar meus afazeres, o ônibus não partiria até o fim da tarde, o que me deixava com bastante tempo à persuadir John de ir comigo a um lugar um tanto dramático: A colina. Eu sabia que se eu voltasse sem nenhuma dessas estranhas experiências, talvez ele esqueceria toda essa superstição louca que os moradores tinhas implantado nele, e iria embora de ônibus comigo. Tenho de confessar que também estava totalmente intrigado pela ideia do lugar e, mesmo que eu não tivesse dúvidas que as experiências de John fossem ilusões, senti que poderia tirar um artigo dali, possivelmente até uma história. Como escritor, essas oportunidades raramente eram dadas de bandeja.
Antes de ir, falei com ele e deixei claras minhas intenções. Ele suplicou que eu não fosse, que seu destino não precisava ser meu. Mas depois de muito protesto ele aceitou o fato de que eu não seria dissuadido e, relutantemente, concordou que se eu voltasse sem nenhum fato sobrenatural, paranormal ou qualquer outro incidente, ele iria embora comigo para Glasgow.
Depois de me dar as direções certas, - as quais eu sabia que não conseguiria com nenhum morador - fiz meu caminho até a suposta encosta maldita. Tenho de admitir que a primeira vez que a vi, parecia um tanto... esquisita. Fora de lugar. Mas supus que isso fosse apenas um efeito subconsciente do conto de John. O ambiente parecia ser exatamente como ele descrevera. Pelo menos essa parte era verdadeira. A estrada estava bloqueada por lixo e entulho, e acabei por encontrar o portão no pé da montanha. Havia até uma mancha de sangue, certamente fazendo o fim da história ser mais convencível. O pensamento de que algum maníaco pudesse estar realmente lá em cima me fez recuar um pouco, mas ele provavelmente teria se mudado depois de ser confrontado por Dale e proprietário da terra. De qualquer modo, John, bastante ferido e abalado conseguira escapar, então me sentia bastante confiante.
Não senti nada fora do comum quando ultrapassei o limiar entre as terras, e mesmo que as árvores caídas e a grama morta deixasse o ambiente meio decadente, fique surpreso por quão inocente e banal parecia ser. Depois de subir o caminho que claramente havia sendo usado a anos inúmeras vezes, cheguei no local que fazia lembrar a descrição de John.
E lá estava. Obscurecida do mundo por conta de uma parede de folhagens, madeira podre e grama: A igreja. Eu fiquei surpreso pois pensava que tal construção teria sido certamente parte das alucinações de John e admito que comecei a me sentir um pouco nervoso por sua existência, e hesitei por um momento antes de continuar. Fico envergonhado de confessar que, se a área não estivesse iluminada pela luz do dia, eu teria considerado voltar. Mas eu não voltei.
A igreja era fascinante, e no mínimo, queria ver se era como John havia dito, com o altar intacto. Não era difícil olhar lá dentro, embora me estremecesse um pouco lembrando da descrição da porta parcialmente bloqueada por destroço, mas esta estava bem aberta e sem obstáculos, e essa diferença fez com que eu parasse mais uma vez. Entretanto, lá estava eu, no limiar, espiando. Era exatamente como ele havia descrito; o chão estava coberto de destroços do telhado, o altar logo mais a frente, uma inscrição - a qual eu não tinha mais dúvida ser real, pois esta escrito realmente como John tinha dito - e uma porta liberando para o subsolo, um destino desconhecido.
Você tem que entender que nunca passou pela minha cabeça que algo sobrenatural realmente morava lá, essa ideia era até cômica; mas eu começava a questionar minha segurança. Um ermitão ou um louco recluso morando de baixo de uma igreja antiga não eram imagens ou pensamentos que me enchiam de confiança.
"Olá? Tem alguém aí?" Gritei, minha voz ecoando entre as vigas do teto.
Sem resposta, me repreendi por ser tão paranoico e dei um passo à frente. Cuidadosamente andando entre os entulhos, notei a um pouco sangue em um pedaço madeira quebrado que assumi ser o de John. Então um pensamento clareou minha mente: talvez a madeira estivesse contaminada de certa forma, e entrando pelo ferimento, em contato com o sangue de John, causou todas as alucinações, pelo menos as que aconteceram depois. Isso explicaria a desorientação.
O altar estava onde ele havia dito que estaria. Percebendo que eu precisaria de uma prova de que estivera ali para botá-lo de volta nos eixos, peguei meu celular e comecei a tirar fotos do interior da igreja. A cada flash o salão se iluminava, e enquanto isso minha mente se rastejava nas descrições de John sobre o padre fervoroso e a congregação amedrontada sob a proteção da igreja - mas se protegendo de que?
Me virando em direção a porta que levava ao subsolo da igreja, senti meu coração acelerar só de olhar o lance de escada de pedra, mas eu era obrigado a ir, mesmo que não por intenções inteiramente generosas. Sim, eu queria mostras a John que não existia nada lá em baixo, e que suas crenças que o amarravam sem amarras na vila eram totalmente sem fundamento; mas eu também estava curioso em relação ao que jazia lá embaixo. Porque essa igreja tinha um andar subterrâneo? Seria uma catatumba? A curiosidade me envolveu e minha boca se encheu d'água pela possibilidade de publicar um artigo descrevendo minha descoberta arqueológica desconhecida, talvez com uma relíquia importante e valiosa; talvez até duas.
Enquanto me aproximava da porta, podia sentir o ar gelado vindo lá de baixo. Usando a luz de meu celular, acalmei meus nervoso que começavam a me irritar, aproximando. Um lance de escada estreito deslizava para o chão do andar abaixo. As paredes eram de um cinza escurecido, e pareciam ter sido feitas e esculpidas com muito menos cuidado do que o resto da igreja. Gritei mais uma vez, mas ninguém respondeu e assumi de prontidão que o lugar estava abandonado. Enquanto descia, me surpreendi por quão comprida a escada era de verdade, e quando cheguei ao final, conclui que estava a, pelo menos, 15 metros abaixo da igreja. Pra mim, era muito estranho que um andar ficasse tão abaixo da terra e me perguntei o propósito disso - porque teriam os arquitetos, construtores ou seguidores da igreja escavado tão fundo?
No último degrau, respirei fundo e iluminei a porta que tinha ficado longe lá em cima. Depois, a luz azulada do meu celular iluminou tudo em volta. O que vi me deixou extremamente perturbado; um grande salão, com o chão cheio de trapos, pedras, e ossos humanos. Não consegui distinguir quantos corpos tinham sido deixados lá para apodrecer, pois eram demais. O are era muito gelado, e me senti congelado até a alma, não só pelas pedras frias que me cercavam, mas pelo sentimento de tristeza que cobria tudo. Era quase como se eu pudesse ver as pessoas encolhidas, passando seus últimos momentos escondidos do sol. A primeira impressão que tive, é que eles tinham morrido lá, apesar de eu não saber porque eu estava tão convencido disso.
Tirando algumas fotos, entrei no que somente podia descrever como... um túmulo gigante. Fui cuidadoso para não mexer nos ossos, mas fico envergonhado em dizer que senti alguns quebrando debaixo de meus pés. Para esquerda liderava até outra porta que levava até outra câmara, e por mais que não quisesse perturbar a tumba mais do que já havia perturbado, me sentia responsável de saber toda a história. Isso era, o que mais havia lá em baixo.
Acima da porta havia um anjo de pedra, esculpido a nível artístico, colocando-o em desacordo com a sala cheia de ossos. Mas aquele rosto infantil vestia um sorriso largo. Não de felicidade ou jovialidade, mas de zombaria e satisfação sadomasoquista. Apenas de olhá-lo fiquei com um sentimento de asco, então rapidamente entrei no outro compartimento para fugir de seu olhar.
Era um quarto grande, muito maior do que o anterior. Pude dizer de cara que algo de grande importância para aqueles que tinham construído a igreja ficara ali. As paredes eram adornadas com lindos símbolos esculpidos, alguns cristãos, mas muitos de natureza que eu não conhecia. No centro da sala jazia um bloco de pedra maciça de 1 metro de diâmetro. Havia um grande buraco em seu lado. Na pedra estava a seguinte descrição:
"Aqui jaz o pai. Amado por alguns, odiado por muitos."
Enquanto eu refletia a respeito do epitáfio, espiei pelo buraco. O túmulo estava vazio, mas fiquei feliz de ter visto-o antes de entrar no quarto, ou poderia ter tropeçado e tomado um belo tombo. Ficar preso lá em baixo com uma perna quebrada não era algo que eu desejaria pra ninguém. A sujeira da sala era totalmente negra, parecendo que ali fora um depósito de carvão, e a margem do buraco estava cercado de uma pilha de sujeira. Presumi que ladrões de túmulo ou talvez aqueles que "odiavam" o homem tinham roubado seu corpo há muito tempo.
O ar do locar estava começando a me afetar intensamente. Cada inalada de ar era irregular e gelada, e o desconforto era tanto que decidi que já havia visto o suficiente. Enquanto tirando algumas fotos para documentar a tumba antes de ir, o flash da câmera do celular mostrou algo em foco nítido no chão. Coberto em terra estava um livro que se sobressaia do chão. Gentilmente tirando a poeira de cima dele com a mão, cuidadosamente tirei do chão, colocando o livro em cima da tumba no meio da sala.
A encadernação era antiga, descamando de leve quando passei minha mão por cima. A capa era vermelha escura, o qual não conseguia identificar o material que tinha sido feito, falava de tempos antigos e histórias perdidas ainda importantes. No fundo eu sabia que um item desses devia ser removido dali com cuidado e estudado por especialistas, mas como escritor, minha paixão por histórias me obrigou a ver do que se tratava. Abrindo-o, fiquei maravilhado. Era uma crônica. Relatos escritos a mão da história da igreja, sua congregação e a colina em si. Um pedaço de um povo esquecido.
Estava escrito em um tom confuso, linguisticamente falando, sendo que as palavras eram uma mistura do antigo Inglês Escocês e pedaços de um língua desconhecida por mim, uma que assumi ser Celta ou Galês. Entretanto, as passagens em Escocês eu conseguia ler tranquilamente. O que segue é uma memória solta do que estava escrito lá:
Antes de ir, falei com ele e deixei claras minhas intenções. Ele suplicou que eu não fosse, que seu destino não precisava ser meu. Mas depois de muito protesto ele aceitou o fato de que eu não seria dissuadido e, relutantemente, concordou que se eu voltasse sem nenhum fato sobrenatural, paranormal ou qualquer outro incidente, ele iria embora comigo para Glasgow.
Depois de me dar as direções certas, - as quais eu sabia que não conseguiria com nenhum morador - fiz meu caminho até a suposta encosta maldita. Tenho de admitir que a primeira vez que a vi, parecia um tanto... esquisita. Fora de lugar. Mas supus que isso fosse apenas um efeito subconsciente do conto de John. O ambiente parecia ser exatamente como ele descrevera. Pelo menos essa parte era verdadeira. A estrada estava bloqueada por lixo e entulho, e acabei por encontrar o portão no pé da montanha. Havia até uma mancha de sangue, certamente fazendo o fim da história ser mais convencível. O pensamento de que algum maníaco pudesse estar realmente lá em cima me fez recuar um pouco, mas ele provavelmente teria se mudado depois de ser confrontado por Dale e proprietário da terra. De qualquer modo, John, bastante ferido e abalado conseguira escapar, então me sentia bastante confiante.
Não senti nada fora do comum quando ultrapassei o limiar entre as terras, e mesmo que as árvores caídas e a grama morta deixasse o ambiente meio decadente, fique surpreso por quão inocente e banal parecia ser. Depois de subir o caminho que claramente havia sendo usado a anos inúmeras vezes, cheguei no local que fazia lembrar a descrição de John.
E lá estava. Obscurecida do mundo por conta de uma parede de folhagens, madeira podre e grama: A igreja. Eu fiquei surpreso pois pensava que tal construção teria sido certamente parte das alucinações de John e admito que comecei a me sentir um pouco nervoso por sua existência, e hesitei por um momento antes de continuar. Fico envergonhado de confessar que, se a área não estivesse iluminada pela luz do dia, eu teria considerado voltar. Mas eu não voltei.
A igreja era fascinante, e no mínimo, queria ver se era como John havia dito, com o altar intacto. Não era difícil olhar lá dentro, embora me estremecesse um pouco lembrando da descrição da porta parcialmente bloqueada por destroço, mas esta estava bem aberta e sem obstáculos, e essa diferença fez com que eu parasse mais uma vez. Entretanto, lá estava eu, no limiar, espiando. Era exatamente como ele havia descrito; o chão estava coberto de destroços do telhado, o altar logo mais a frente, uma inscrição - a qual eu não tinha mais dúvida ser real, pois esta escrito realmente como John tinha dito - e uma porta liberando para o subsolo, um destino desconhecido.
Você tem que entender que nunca passou pela minha cabeça que algo sobrenatural realmente morava lá, essa ideia era até cômica; mas eu começava a questionar minha segurança. Um ermitão ou um louco recluso morando de baixo de uma igreja antiga não eram imagens ou pensamentos que me enchiam de confiança.
"Olá? Tem alguém aí?" Gritei, minha voz ecoando entre as vigas do teto.
Sem resposta, me repreendi por ser tão paranoico e dei um passo à frente. Cuidadosamente andando entre os entulhos, notei a um pouco sangue em um pedaço madeira quebrado que assumi ser o de John. Então um pensamento clareou minha mente: talvez a madeira estivesse contaminada de certa forma, e entrando pelo ferimento, em contato com o sangue de John, causou todas as alucinações, pelo menos as que aconteceram depois. Isso explicaria a desorientação.
O altar estava onde ele havia dito que estaria. Percebendo que eu precisaria de uma prova de que estivera ali para botá-lo de volta nos eixos, peguei meu celular e comecei a tirar fotos do interior da igreja. A cada flash o salão se iluminava, e enquanto isso minha mente se rastejava nas descrições de John sobre o padre fervoroso e a congregação amedrontada sob a proteção da igreja - mas se protegendo de que?
Me virando em direção a porta que levava ao subsolo da igreja, senti meu coração acelerar só de olhar o lance de escada de pedra, mas eu era obrigado a ir, mesmo que não por intenções inteiramente generosas. Sim, eu queria mostras a John que não existia nada lá em baixo, e que suas crenças que o amarravam sem amarras na vila eram totalmente sem fundamento; mas eu também estava curioso em relação ao que jazia lá embaixo. Porque essa igreja tinha um andar subterrâneo? Seria uma catatumba? A curiosidade me envolveu e minha boca se encheu d'água pela possibilidade de publicar um artigo descrevendo minha descoberta arqueológica desconhecida, talvez com uma relíquia importante e valiosa; talvez até duas.
Enquanto me aproximava da porta, podia sentir o ar gelado vindo lá de baixo. Usando a luz de meu celular, acalmei meus nervoso que começavam a me irritar, aproximando. Um lance de escada estreito deslizava para o chão do andar abaixo. As paredes eram de um cinza escurecido, e pareciam ter sido feitas e esculpidas com muito menos cuidado do que o resto da igreja. Gritei mais uma vez, mas ninguém respondeu e assumi de prontidão que o lugar estava abandonado. Enquanto descia, me surpreendi por quão comprida a escada era de verdade, e quando cheguei ao final, conclui que estava a, pelo menos, 15 metros abaixo da igreja. Pra mim, era muito estranho que um andar ficasse tão abaixo da terra e me perguntei o propósito disso - porque teriam os arquitetos, construtores ou seguidores da igreja escavado tão fundo?
No último degrau, respirei fundo e iluminei a porta que tinha ficado longe lá em cima. Depois, a luz azulada do meu celular iluminou tudo em volta. O que vi me deixou extremamente perturbado; um grande salão, com o chão cheio de trapos, pedras, e ossos humanos. Não consegui distinguir quantos corpos tinham sido deixados lá para apodrecer, pois eram demais. O are era muito gelado, e me senti congelado até a alma, não só pelas pedras frias que me cercavam, mas pelo sentimento de tristeza que cobria tudo. Era quase como se eu pudesse ver as pessoas encolhidas, passando seus últimos momentos escondidos do sol. A primeira impressão que tive, é que eles tinham morrido lá, apesar de eu não saber porque eu estava tão convencido disso.
Tirando algumas fotos, entrei no que somente podia descrever como... um túmulo gigante. Fui cuidadoso para não mexer nos ossos, mas fico envergonhado em dizer que senti alguns quebrando debaixo de meus pés. Para esquerda liderava até outra porta que levava até outra câmara, e por mais que não quisesse perturbar a tumba mais do que já havia perturbado, me sentia responsável de saber toda a história. Isso era, o que mais havia lá em baixo.
Acima da porta havia um anjo de pedra, esculpido a nível artístico, colocando-o em desacordo com a sala cheia de ossos. Mas aquele rosto infantil vestia um sorriso largo. Não de felicidade ou jovialidade, mas de zombaria e satisfação sadomasoquista. Apenas de olhá-lo fiquei com um sentimento de asco, então rapidamente entrei no outro compartimento para fugir de seu olhar.
Era um quarto grande, muito maior do que o anterior. Pude dizer de cara que algo de grande importância para aqueles que tinham construído a igreja ficara ali. As paredes eram adornadas com lindos símbolos esculpidos, alguns cristãos, mas muitos de natureza que eu não conhecia. No centro da sala jazia um bloco de pedra maciça de 1 metro de diâmetro. Havia um grande buraco em seu lado. Na pedra estava a seguinte descrição:
"Aqui jaz o pai. Amado por alguns, odiado por muitos."
Enquanto eu refletia a respeito do epitáfio, espiei pelo buraco. O túmulo estava vazio, mas fiquei feliz de ter visto-o antes de entrar no quarto, ou poderia ter tropeçado e tomado um belo tombo. Ficar preso lá em baixo com uma perna quebrada não era algo que eu desejaria pra ninguém. A sujeira da sala era totalmente negra, parecendo que ali fora um depósito de carvão, e a margem do buraco estava cercado de uma pilha de sujeira. Presumi que ladrões de túmulo ou talvez aqueles que "odiavam" o homem tinham roubado seu corpo há muito tempo.
O ar do locar estava começando a me afetar intensamente. Cada inalada de ar era irregular e gelada, e o desconforto era tanto que decidi que já havia visto o suficiente. Enquanto tirando algumas fotos para documentar a tumba antes de ir, o flash da câmera do celular mostrou algo em foco nítido no chão. Coberto em terra estava um livro que se sobressaia do chão. Gentilmente tirando a poeira de cima dele com a mão, cuidadosamente tirei do chão, colocando o livro em cima da tumba no meio da sala.
A encadernação era antiga, descamando de leve quando passei minha mão por cima. A capa era vermelha escura, o qual não conseguia identificar o material que tinha sido feito, falava de tempos antigos e histórias perdidas ainda importantes. No fundo eu sabia que um item desses devia ser removido dali com cuidado e estudado por especialistas, mas como escritor, minha paixão por histórias me obrigou a ver do que se tratava. Abrindo-o, fiquei maravilhado. Era uma crônica. Relatos escritos a mão da história da igreja, sua congregação e a colina em si. Um pedaço de um povo esquecido.
Estava escrito em um tom confuso, linguisticamente falando, sendo que as palavras eram uma mistura do antigo Inglês Escocês e pedaços de um língua desconhecida por mim, uma que assumi ser Celta ou Galês. Entretanto, as passagens em Escocês eu conseguia ler tranquilamente. O que segue é uma memória solta do que estava escrito lá:
Continua na Parte Final...
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