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quarta-feira, 26 de novembro de 2014

AVISO IMPORTANTE!


Então galera, como vocês já devem ter percebido, o Blog está parado a algum tempo, pois não estou tento muito tempo para postar, então depois de quase dois anos de blog, é com uma imensa tristeza que decidi....., Já ficou triste né?
Mentira galera, o blog não vai parar definitivamente, só vamos dar uma parada por tempo indeterminado, até eu poder me dedicar 100% ao blog de novo, não adianta eu ficar tentando postar as coisas só pra cumprir tabela, se o conteúdo não for de qualidade, talvez voltemos depois das ferias, desejo a todos vocês um maravilhoso ano novo, tudo de bom, até logo, sobre comentarios e coisas do tipo, vou continuar tentando responder numa boa, pedidos de parceria e coisas relacionadas, seram todos respondidos na volta do Blog, obrigado pela sua leitura, pelos seus comentários, e pelo seu tempo gato aqui, sentimos medo juntos, nos impressionamos juntos, e isso valeu a pena, obrigado por tudo, e até logo meus queridos

UM ÓTIMO 2015 A TODOS!

É claro que não vou deixar vocês na mão meus queridos, fiz um post pra vocês não passarem as ferias sem ler, espero que gostem, boa leitura, até breve meus queridos, fui.

Confiram:Melhores Postagens do Blog(Opinião de leitor)

Melhores postagens do blog!(Opinião de leitor)

melhores creepypastas

Então meus queridos, decidi fazer esse post, para indicar a vocês algumas ótimas e surpreendentes creepypastas que acabam ficando no esquecimento, ou são sufocadas pelo sucesso de algumas virais como Jeff The killer ou Slender Man, que realmente não mostram o verdadeiro potencial das creepypastas, não que elas não sejam boas, mais existem outras tão boas quanto, e alguns leitores acabam ficando presos a algumas como essas, sem conhecer as outras, alias o vasto mundo do terror é enorme, lembrando que as creepys abaixo, são apenas a opinião do humilde leitor(assim como vocês), que vos escreve, vou colocar alguns links para vocês se divertirem nessas ferias, confiram todos, e boa leitura O/

Estação kisaragi

A Casa sem Fim

A Casa sem Fim 2

Hoodie - Creepypasta

"Retratos"

Penpal (caso você esteja disposto a uma GRANDE aventura)

O Portão do Inferno

Se Escondendo do Medo

O Diário de Chernobyl

O Portão da Mente

A Garota e o Cachorro

Sr. Bocalarga

Russian Sleep Expiriment

A Teoria do Ash em Coma

7 Portões do Inferno

A Expressão

Olhos Vermelhos

Tokyo: O Diário

E é isso meus queridos, confiram todas, se você conhece todas, meus parabéns, por favor, se você tem uma opinião diferente da do autor, e acha que faltou alguma, por favor, cite-na nos comentários(sempre com educação)! até logo, fui. 

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Another - As melhores mortes


Então pessoal hoje vou falar um pouco de anime bem conhecido e muito comentado, Another.



"Há 26 anos, a morte rondou a terceira classe do terceiro ano do ensino médio, levando com ela uma aluna habilidosa que era adorada por todos na turma, seu nome era Misaki. Até o final do ano, os colegas de turma fingiram que ela ainda estava viva, até a formatura. Quando Kouichi Sakakibara, um garoto comum, é transferido para essa escola na turma sucessora daquela, ele sente que o ambiente possuía uma atmosfera pesada, tornando Kouichi desconfiado e impressionado por uma garota chamada Misaki Mei".
É com esse resumo que definimos a nova série animada Another que vem conquistando o público com seu enredo obscuro e cheio de mistério.

Another foi publicado por Kadokawa Shoten pela primeira vez em 2009 como um romance de horror, escrito por Yukito Ayatsuji, e seu sucesso literário lhe renderia uma adaptação ilustrada. O mangá foi lançado em maio de 2010 pela mesma editora e ilustrada pelo Hiro Kiyohara e foi finalizada em janeiro de 2012 rendendo a série 4 volumes. Finalmente em janeiro de 2012 foi lançado o primeiro episódio da série animada, dirigido por Tsutomu Mizushima e com roteiro de Ryo Higaki.
Para manter o clima de suspense, a abertura tem uma bela música, que deixa o clima com aquele ar sombrio para os acontecimentos e desenvolvimento da história. Diferente de enredos comuns como lutas, guerras e tecnologia, Another utiliza do efeito psicológico (que lembra Death Note) sempre focando no mistério que ronda a classe do terceiro ano.

Agora a parte interessante, porque abordamos este anime no blog? simples, a este anime pertence as melhores mortes já feitas em animes, infelizmente no anime que eu colocarei pra vocês um link no final da postagem, as mortes são censuradas, mais separamos para você as cenas de todas as mortes sem censura, divirtam-se, e não esqueçam de conferir o anime no final do post,

Cena das mortes (Spoiler):

From:Youtube

Gostou do anime? divirta-se:http://www.animeq.com.br/tag/another

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Pokemon Demoníaco


Fala galeraaa, hoje estou trazendo pra vocês um post sobre um Pokemon bem interessante, Hypno, há quem diga que ele é um pedófilo já outros falam que ele é um Pokemon demônio, entre outras coisas estranhas mas eu prefiro que vocês vejam essa curiosidade em um vídeo que explica muito bem essas coisas do que ficar escrevendo tudo pra vocês lerem, vamos a algo mais interativo hoje, o vídeo  é do canal Vc Se lembra, confiram o video a baixo e divirtam-se:


From:Youtube


Sobre a musica citada no video, confiram:


From:Youtube

Bizarro o bastante? bons sonhos.

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Slender - The Eight Pages

E ai galera, eu sei que o jogo já ta meio velhinho e tals, todo mundo já conhece, mas bom, vou fazer este poste direcionado mais para o pessoal que ainda não viu o jogo, e como todo o bom blog de terror, e legal falar sobre este game que fez muito gamer gelar a espinha.


Slender jogo

Slender - The Eight Pages, mais conhecido apenas como Slender, é um jogo GRATUITO(ai sim) de survival horror e terror psicológico desenvolvido pela produtora independente Parsec Productions, resumindo é um game indie. A versão beta foi lançada para Windows em junho de 2012. O jogo é baseado na lenda urbana do próprio Slender Man.

O jogo é bem simples, e o objetivo do game é um só, achar as 8 paginas deixadas por alguém, o game é bem seco em questão a historia, é só pegar as paginas se cague e foda-se o resto, então eu vou explicar o que se pode achar da historia pesquisando sobre o game, você acorda na floresta com um personagem vitima do Slender, supostamente sem nome ou rosto, o jogo da essa possibilidade de você imaginar que o personagem é você, porem jogando Slender - The Arrivel, eu não vou entrar em detalhes nesse post sobre ele, mas eles seria um segundo game do titulo, você esta a procura de uma personagem chamada Kate, que supostamente seria a personagem do 1.



Em relação ao todo poderoso Slender, ai vão algumas dicas pra você não perder o coração. O Slender só começa a ti caçar a partir da primeira pagina, então depois da primeira, o game começa a ficar "interessante". 



Dicas:



1 - Talvez a mais importante, nunca, jamais em hipótese nenhuma, depois da primeira pagina olhe para trás, Slender vai estar no seu cangote,

2 -  Quando ele aparecer, desligue sua lanterna, olhe para longe dele e corra, ele só pode mata-lo se olhar dirétamente para ele.

As dicas são poucas, mais eficazes, não vou dar mais dicas porque sinceramente eu quero que seu gameplay seja bem, interessante...

Algumas imagens do game a baixo:

Slender game

Slender man game

Nessa casa, o negocio é quase sempre bem, Interessante.

Slender jogo de terror

Um videozinho pra vocês sentirem a qualidade do game:


Se depois do video, você ainda esta disposto a jogar(e eu espero que sim), o games esta disponível para download gratuito, e eu vou colocar alguns links caso você se interesse, caso queira, bom gameplay:

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Lua Pálida

E ai pessoal, então, meu tempo anda bem corrido, então me desculpem pela falta de conteúdo no blog, trazer um conteúdo legal todo o dia é bem tenso, por mais que se leia todo dia, e imagine quando você definitivamente não tem muito tempo pra isso, mas bom, pra não deixar vocês sem nada, eu trouxe essa creepy clássica pra vocês, eu sei que não é nenhuma super novidade, mais é foda igual, boa leitura!

Na última década, tornou-se muito fácil conseguir o que se quer, através de só alguns cliques. A internet fez tudo simples demais, e qualquer um pode usar um computador e alterar a realidade. Uma abundância de informação está meramente a um clique de distância, ao ponto em que é impossível imaginar a vida sendo diferente.

Ainda assim, uma geração atrás, quando as palavras "streaming"(fluxo) ou "torrent"(torrente) não tinha sentido, a não ser que fossem ditas em uma conversa sobre água, as pessoas precisavam se encontrar cara a cara para trocar softwares, programas,jogos de cartas e cartuchos.

É claro que a maioria desses encontros eram entre grupos de pessoas que trocavam jogos populares entre si como King's Quest ou Maniac Mansion. Entretanto, pouquíssimos programadores conseguiam fazer seus próprios jogos para dividir entre esses círculos, que em troca passariam o jogo adiante se fosse divertido, bem desenhado e independente o suficiente. Esses jogos tinham fama de serem raros artefatos buscados por colecionadores pelo país todo. Era o equivalente a um vídeo viral nos anos 80.

lua pálida

Lua Pálida entretanto nunca havia saído da área da baia de São Francisco. Todas as cópias conhecidas estavam por lá. Todos os computadores que já tinham usado o jogo eram de lá. Esse fato se dá pelo seu programador ter feito pouquíssimas cópias.

Lua Pálida era um jogo "texto-aventura" no estilo Zork e The Lurking Horror, foi feito na exata época em que esse estilo estava saindo de moda. Ao iniciar o programa, o jogador era apresentado a uma tela quase vazia, exceto pelo texto:


-Você está em uma sala escura. Luz do luar brilha pela janela.

-Há OURO no canto, junto a uma PÁ e uma CORDA.

-Há uma PORTA para o LESTE.

-Comando?


Então começa o jogo que certa vez um escritor de uma fanzine descreveu como "enigmático, sem sentido, e totalmente injogável". Ao que o jogo só apresentava os comandos PEGAR OURO, PEGAR PÁ, PEGAR CORDA, ABRIR PORTA, IR AO LESTE, o jogador recebia as seguintes instruções:


-Pegue sua recompensa.

-LUA PÁLIDA SORRI PARA VOCÊ.

-Você está na floresta. Existem três caminhos. NORTE, OESTE e LESTE.

-Comando?

O que rapidamente frustrou os poucos que jogaram o jogo foi o confuso e tiltado comportamento da segunda fase em diante - somente um dos comandos direcionais era o certo. Por exemplo, nessa ocasião, o comando para ir em qualquer direção que não fosse o NORTE faria o sistema congelar, fazendo obrigatório a reinicialização do computador.

Adiante, qualquer fase subsequente era tão somente uma repetição dos comandos anteriores, excetuando que eram somente as opções de direção que estavam disponíveis. Ainda pior, os comandos clássicos de qualquer jogo de texto-aventura pareciam inúteis. A única ação aceita que não envolvia movimentos era USAR OURO, que ocasionava o jogo a mostrar a seguinte mensagem:


-Não aqui.

USAR PÁ, que mostrava:

-Não agora.

E também USAR CORDA, que fazia surgir o texto:

-Você já usou isso.


A maior parte de todos que jogaram o jogo avançaram algumas fases até se enfastiarem com o fato de precisarem re-iniciar o computador o tempo todo e jogar o disco longe, descrevendo a experiência como uma interface porcamente programada. Entretanto, há uma verdade sobre o mundo dos computadores que é imutável, em qualquer Era: algumas pessoas que usam sempre vão ter muito tempo livre a sua disposição.

Um jovem rapaz chamado Michael Nevins decidiu descobrir se havia mais Lua Pálida do que podia se ver a olho nu. Após cinco horas e trinta e três fases de tentativas e muitos cabos de computador desconectados, ele finalmente conseguiu fazer o jogo mostrar um texto diferente. O texto na nova área era:


-LUA PÁLIDA SORRI ABERTAMENTE.

-Não há caminhos.

-LUA PÁLIDA SORRI ABERTAMENTE.

-O chão é macio.

-LUA PÁLIDA SORRI ABERTAMENTE.

-Aqui.

-Comando?


Passou-se quase outra hora até que Nevins tropeçasse na combinação apropriada de frases que fariam com que o jogo prosseguisse; CAVAR BURACO, DESCARTAR OURO, então TAMPAR BURACO. Isso fazia com que a tela mostrasse:


-Parabéns


----40.24248----


---- -121.4434----


Ao que o jogo cessava de receber comandos e fazia o jogador ter de re-iniciar o computador uma última vez.

Após alguma deliberação, Nevins chegou a conclusão que os números referiam-se a linhas de latitude e longitude --- as coordenadas levavam a um ponto na floresta crescente que dominava as adjacências próximas a o Parque Vulcânico Lassen. Como ele tinha muito mais tempo do que noção do perigo, decidiu ir ver o fim de Lua Pálida.

No dia seguinte, armado de um mapa, um compasso e uma pá, ele andou pelas trilhas do parque, percebendo impressionado como cada curva que ele fazia era exatamente igual as curvas do jogo. Após ter inicialmente se arrependido de ter trazido a ferramenta de escavação como que por puro instinto, ele acabou se convencendo de que sua jornada que tinha uma semelhança incrível com a do jogo poderia levá-lo a encontrar um excêntrico tesouro enterrado.

Sem fôlego após muita caminhada em busca das coordenadas, surpreendeu-se ao literalmente tropeçar em um monte de terra revirada. Cavando tão animado como ele estava, é de se entender o jeito como ele se jogou para trás em surpresa quando seus esforços o levaram a se deparar com uma cabeça em início de decomposição de uma menininha loira.

Nevin prontamente passou as informações para as autoridades. A garota foi identificada como Karen Paulsen, onze anos, dada como perdida para o Departamento de Polícia de São Diego a mais ou menos um ano e meio.

Esforços foram feitos para se encontrar o programador de Lua Pálida, mas os rastros da comunidade de troca de jogos e programas se perdiam e sempre acabavam de volta ao ponto de partida.

Colecionadores chegaram a oferecer mais de 6 mil dólares em uma cópia do jogo.


O resto do corpo de Karen nunca foi achado.

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Polybius

Polybius é um arcade que teve seu lançamento limitado a uns poucos fliperamas num subúrbio de Portland em 1981. Há várias estranhas histórias a respeito desse jogo, como crianças sofrendo vários sintomas preocupantes após jogá-lo. O jogo foi revolucionário para a época, sendo muito colorido e colocando o jogador na mão contrária dos jogos convencionais da época. Em vez de você ser uma nave que atirava nas pedras, você jogava as pedras na nave, ou mai ous menos isso.


Creepysterror polybius



A década de 80 é marcada por lendas urbanas e esse jogo ao sumir do mapa em menos de um mês de circulação, ganhou várias histórias, lendas, e especulações sobre o mesmo. Os fatos são contados pelos que jogaram o Polybius e pelos donos das lojas que tiveram a maquina. Segundo os donos, frequentemente apareciam sempre os mesmos "homens de preto" que vinham e recolhiam dados das máquinas periódicamente. Mas em pouco tempo, o Polybius foi recolhido, no tempo que ficou fez sucesso, mas não teve nem tempo de sair dos Estados Unidos.

O jogo do Polybius era muito colorido,todo estilizado em uma tela pscicodélica e ficar piscando muitas vezes seguidas. Além disso, jogadores diziam que mostrava várias mensagens subliminares entre as "piscadas". Esses efeitos fizeram com que muitas pessoas tivessem ataques de epilepsia (há histórias sobre um garoto ter morrido por um ataque), aminésia, insônia, pesadelos, ataque de pânico, depressão e em alguns casos extremos, suícidio. E ainda sobre os efeitos que o jogo causava, eram opcionais de acordo com o que os homens de preto queriam e "programavam" a máquina.




Os rumores sobre este videogame dão conta de que ele foi supostamente desenvolvido por militares que usaram um algoritmo da CIA que afetava o comportamento das pessoas, mas o que foi divulgado era que uma empresa alemã chamada Sinneslöschen (Em alemão que dizer algo como “inibidor de sensorial”), que pela história só veio a criar propriamente esse jogo.

A Teoria conspiratória diz que a máquina foi feita pelo governo americano na época da guerra fria para controlar as pessoas, com hipnose, controle da mente entre outros métodos. Infelizmente (ou felizmente) ele não chegou por aqui, então até o jogo mesmo não passa de lenda.

Alguns curiosos recriaram o jogo de acordo com os relatos de quem jogou, e há diversos vídeos do youtube sobre o tema.



Leia também:
Slender - The Eight Pages

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

A Casa sem fim 2

Eu não costumo fazer duas postagens por dia, mais como hoje é Halloween, e essa merece.

Meu Deus! hoje eu estava fazendo minhas leituras diárias, quando me deparo com esse titulo com MUITO peso no mundo das creepypastas, trata-se nada mais nada menos do que "A Casa sem Fim", minha Creepypasta favorita, meu jovem, se você é fã de Creepypastas, e ainda não leu está, você esta praticamente cometendo um crime! Inclusive ela também está aqui no blog. Vou deixa-la no final da postagem para quem se interessar.

Mas enfim, esta é uma parte dois da Casa Sem Fim que apareceu este ano, escrita por Brian Russell, eu não sei se é o mesmo autor da original, mas é uma boa continuação, principalmente para quem ficou com saudades de casa, e implorando por uma continuação, em fim, vamos a diversão... Boa leitura!

A casa sem fim 2


Já se fazia três semanas que eu não ouvia noticias de David. Nos seis meses que namoramos, ficamos no máximo três dias sem nos falar. Não havia nada fora do comum na ultima vez que o vi, ele tinha mencionado que estava indo verificar uma coisa que um amigo lhe contou. Naquela noite eu ainda recebi um SMS um pouco estranho de David, mas não era de seu número. Era uma mensagem de apenas seis palavras.

“Casa sem fim, não venha! David.”

Tinha alguma coisa errada. Depois que li esse texto me senti enjoada, como se eu tivesse visto algo que não devia. Eu decidi logar na conta de Messenger dele para ler suas ultimas conversas. As mais recentes era com Peter, um dos seus melhores amigos, um viciado e burro, mas pelo menos ele podia ter algumas informações sobre onde David poderia estar. Assim que entrei, imediatamente recebi mensagens.

- David? Puta merda cara, você me deixou preocupado. Pensei que tivesse ido para aquela casa.

- O que você quer dizer?

- A casa sem fim, cara, eu podia jurar que você tinha ido para lá.

Casa sem fim, esse cara sabia o que estava acontecendo.

- Pois é... Eu não consegui encontra-la. Talvez eu tente ir lá amanhã. Me passa o endereço de novo?

- De jeito nenhum! Você já me preocupou demais, eu estive naquele lugar, acredite em mim, você não vai querer ir naquele lugar.

- Peter, aqui é a Maggie.

- Espere... O que? Onde está o David?

- Eu não sei, pensei que você poderia saber, mas aparentemente não.

- Puta merda! Merda, merda, merda!

- O que foi? Sério Peter, você precisa me dizer o que está acontecendo.

- Eu acho que ele entrou naquela casa. Não é longe, talvez quatro milhas abaixo, em Terrence. Seguindo a estrada marcada e virar a direita. Puta merda! Ele se foi!

- Não, eu não acho que ele se foi.

- O que você está pensando em fazer?

- Eu vou trazê-lo de volta.

Eu parti para a procura dele na mesma noite em torno das oito. Não havia um único carro em toda viagem, e quando virei para uma rua sem nome, vi uma placa com uma seta.

“Casa sem fim// Aberto 24 horas”


Minha respiração estava ofegante desde que saí de casa, e ver a tal casa sem fim não ajudou em nada. Não havia outros carros ao redor, o que me fez pensar que talvez não estivesse aberto. A luz da varanda da frente iluminou a área circundante, e pelas janelas se percebia que as luzes estavam acessas do lado de dentro. Eu estacionei meu carro e caminhei até a porta da frente.

O lobby era normal, e como eu previ, não havia ninguém lá. Todas as luzes estavam acesas, mas ninguém estava lá. Apenas um banner dizendo:

“Quarto 1 por aqui. Mais oito a seguir. Alcance o final e você vence!”

Isso por si só não deu medo, mas o que me causou um frio no estômago, foi um rabisco logo abaixo em vermelho escrito à mão:

“Você não vai conseguir salvá-lo”.

Devo ter ficado no lobby por uma hora. Eu estava congelada. Eu não sabia como continuar. Será que deveria ir até aquela porta? Será que eu deveria chamar a polícia? Depois de ler o aviso eu pensei um pouco mais, eu sou uma garota de estatura baixa e muito fraca, eu não seria a pessoa ideal para lutar contra um possível psicopata que estivesse mantendo o David como refém. Eu decidi que chamar a polícia era a melhor opção, então coloquei a mão no meu bolso e abri meu celular para ligar.

Sem sinal.

A casa devia estar bloqueando o sinal, ela fica basicamente no meio do nada.

Caminhei em direção à entrada, imaginando que eu teria sinal do lado de fora. Cheguei à maçaneta, virei e nada. Eu sacudi com mais força. Ela estava trancada pelo lado de fora. Bati minhas mãos contra a porta e gritei, mas ninguém podia me ouvir. Eu sabia que era inútil, não havia ninguém aqui exceto eu.

Então eu senti uma vibração no meu bolso. Abaixei-me e olhei para meu celular. Uma mensagem não lida. A princípio eu fiquei feliz por ter sinal, talvez fosse uma mensagem de David que ele estivesse bem. Era uma mensagem de um número desconhecido, eu pressionei para ler a mensagem e quase deixei o celular cair.

“Você não pode salvar nem mesmo a si mesma.”

Meu corpo inteiro estava tremendo. Eu queria sair dessa casa. Eu estava presa lá. Meu celular estava sem serviço em uma sala sem saída. Meus olhos percorreram a casa e pousou na porta do outro lado da sala com um número “1” na frente, parecia como uma porta de hotel.

Eu caminhei até ela.

Eu estava a poucos centímetros e coloquei meus ouvidos contra a madeira para tentar ouvir. Tudo que eu ouvia era uma música distante de Halloween. Apenas um instrumental assustador que você ouviria em qualquer casa mal assombrada falsa. De repente eu fiquei um pouco mais calma. David sempre foi conhecido por suas pegadinhas. Ele me contava como sempre ia fundo quando queria pregar alguma peça em alguém nos tempos da escola. De alguma forma, um sorriso se formou no meu rosto e eu abri a porta sem medo.

Entrando no primeiro quarto, meus medos aliviaram ainda mais. O quarto era uma tentativa completamente fracassada de uma casa mal assombrada. Em cada canto havia um espantalho, mas não chegavam nem perto de ser assustador. Era do tipo das festas de escola, com grandes rostos sorridentes. Fantasmas de papel pendurados no teto e um ventilador no canto. Ao lado de um dos espantalhos, novamente tinha a única porta na sala e estampado na parte da frente, semelhante à da primeira porta, era um grande número “2”. Eu ri e caminhei para ela.

Quando eu abri a porta do quarto “2”, eu não podia enxergar dois palmos à minha frente. Ele foi completamente preenchido com uma névoa cinzenta que cheirava a borracha. Imaginei que tinha alguma maquina de fumaça no quarto que devia estar ligada já há muito tempo e parecia não haver janelas para toda essa fumaça sair.

Caminhei lentamente para frente e soltei um gritinho. Eu tinha colidido em linha reta com um grande robô do Jason Vorhees. Seus olhos brilhavam na cor vermelha e segurava um facão de cima para baixo como se estivesse fazendo um movimento para atacar alguém. Meu coração estava disparado e se alguém estivesse comigo eu estaria completamente envergonhada. Eu cobri minha boca e fiz meu caminho passando pelo Robô do Jason, o nevoeiro parecia estar aumentando, então eu finalmente avistei na minha frente a porta para o quarto número “3”. Coloquei minha mão na maçaneta e rapidamente soltei, ela estava extremamente quente, eu coloquei minha mão na porta de madeira e ela também estava quente, aproximei meu ouvido para tentar ouvir do outro lado da porta um incêndio talvez, mas não ouvi nada.

Pensei que era apenas um aquecimento elétrico proposital. Envolvi a maçaneta com um canto do meu vestido e virei o mais rápido que pude e me atirei no quarto “3”. Não havia fogo. Apenas trevas e muito frio.

Esse terceiro quarto não era como os outros em nenhum aspecto.

Naquele momento, eu sabia que algo não estava certo. Eu tentei fazer alguma coisa, mas eu não conseguia nem ver minhas mãos segurando a maçaneta da porta que agora não estava lá. Eu estava presa. Como se eu tivesse dado meia volta na escuridão, mesmo que eu não tivesse movido um músculo desde que entrei. Naquele momento, uma luz no teto acendeu. Um único holofote apontando diretamente para baixo, iluminando uma pequena mesa, e sobre esta mesa havia uma lanterna.

Mesmo que eu não conseguisse enxergar nem mesmo o chão onde eu estava pisando, eu segui em direção à mesa iluminada. Quando peguei a lanterna notei uma pequena etiqueta fixada nela dizendo.

“Do gerente - Para Maggie”.

No momento em que eu terminei de ler, a luz acima de mim quebrou e outra vez, fiquei no escuro. Eu me atrapalhei com a lanterna por um segundo antes de conseguir liga-la.

Pelo que parecia vir de todas as direções, um zumbido me cercou. Meu coração estava acelerado e eu comecei a girar no lugar, lançando a luz da lanterna ao meu redor. Não havia nada no quarto, mas depois de um tempo notei algo aterrorizante. Poderia ter sido apenas minha imaginação, mas eu podia ver uma figura sempre fugindo seja lá pra onde eu apontava a luz. Comecei a entrar em pânico. Fui me afastando da mesa sem saber para qual direção eu estava indo.

O zumbido foi ficando mais alto e depois eu comecei a sentir a presença do que quer que fosse que estava desviando da luz. Minhas mãos tremiam descontroladamente enquanto eu freneticamente brilhava a lanterna para qualquer direção. Aquilo estava sempre lá, escapando de volta para a escuridão, mas cada vez mais perto. Meus olhos se encheram de lágrimas. Eu pensei que iria largar a lanterna porque eu tremia muito, até que eu vi. A luz apontada diretamente para um número “4”. Ele foi escrito em um pedaço de papel e colado com fita adesiva na porta. Eu corri. Corri o mais rápido que pude com a lanterna apontada diretamente para minha frente. Eu podia senti-lo atrás de mim. O zumbido foi ficando mais alto e já podia sentir uma respiração no meu pescoço. Eu estava correndo e faltavam mais alguns metros para chegar. Em apenas um movimento eu peguei a maçaneta, virei e bati a porta atrás de mim.

Eu estava no quarto número “4”.

Eu estava lá fora. Eu não estava mais na casa. O que me esperava depois de abrir a porta da sala “4” parecia ser uma caverna. Olhei para o chão e notei algo estranho e perturbador. O chão não era feito de grama, ou pedra, ou sujeira, eram pisos de madeira. Era o mesmo piso dos quartos anteriores. Este era o quarto número “4”. De alguma forma eu ainda estava dentro da casa.

Havia tochas montadas nas paredes rochosas ao meu lado, e para além da caverna estava escuro como o breu. As tochas pareciam que podia ser retiradas da parede por baixo, então caminhei até a mais próxima e retirei para iluminar meu caminho. Meu corpo está suando, eu fiz meu caminho lentamente para dentro da caverna.

O zumbido se foi, espero que para sempre. Depois disso não ouvi barulho algum na caverna, apenas uma pequena brisa. A caverna parecia se estender eternamente, eu já estava andando nela há horas, até que vi uma luz azul fraca. Eu andei até ela, com cautela, mas um pouco acelerado. A luz era uma abertura a extremidade do túnel. Eu cheguei ao fim dessa caverna, mas não havia mais chão adiante, o fim era um penhasco e não havia outro caminho para seguir. Eu olhei de volta para trás para a caverna de onde eu vim, eu sabia que não havia volta. Eu fui até a borda do penhasco e olhei para queda abaixo. Eu senti um calafrio percorrer meu corpo inteiro. O que eu vi foi um oceano, água ao redor com mais nada a minha vista. Era uma queda de centenas de metros, com uma formação de rochas.

Meu corpo congelou quando percebi que as rochas lá embaixo formavam um “5”.

Assustada eu me afastei da borda. Eu odiava alturas. Eu me afastei até ser barrada por um muro que não estava lá até pouco tempo atrás; Eu me virei ainda mais assustada com uma visão aterradora. Não havia mais caverna, eu estava cara a cara com uma parede sólida. Eu me mantinha dizendo que ainda estava na Casa Sem Fim.

Eu tinha que estar!

É evidente que não havia montanhas na cidade! Mas parecia tão real.

Olhei novamente para o precipício. Não podia ser real. Essa casa estava mais confusa agora. Mas o que ela esperava que eu fizesse agora era demais. Eu sabia o que aquelas rochas lá em baixo significava. Essa era a entrada para o quarto número “5”, mas não havia escadas nem nenhum caminho para chegar até lá embaixo. A casa queria que eu saltasse.

Eu caí no chão me encolhendo. Eu não podia fazer isso, não conseguiria saltar de um penhasco de centenas de metros em uma formação rochosa irregular. Minha mente estava dividida em duas. Eu sabia que ainda estava dentro da casa, mas tudo que eu via ao meu redor me dizia o oposto. Eu fiquei lá no chão de madeira por um tempo, naquele momento eu já tinha perdido toda a noção do tempo.

Depois do que pareceram semanas, eu finalmente me levantei e fiz meu caminho até a borda do penhasco e olhei para baixo.

As rochas formando o “5” pareciam zombar de mim. A casa sabia que eu não conseguiria evitar provocações. Então aquele zumbido retornou, um zumbido baixo e distante, parecia vir de trás de mim, ressoando dentro da montanha. Eu não sei o que deu em mim, mas depois de ouvir esse som, algo dentro de mim se iluminou.

Eu fechei meus olhos e saltei.

O vento da queda contra meu rosto prendia meu fôlego e um medo profundo tomou conta de mim.

Eu ia morrer.

Eu ia colidir com as pedras e morrer.

Elas iam me partir em mil pedaços e eu ia morrer.

Eu não me atrevi a abrir meus olhos, apenas continuava caindo desesperada. O vento forte contra meu rosto continuava e o zumbido era agora ensurdecedor.

Então tudo acabou.

Eu não estava mais em queda, eu nunca atingi as pedras. Eu abri meus olhos e olhei em volta. Eu estava de pé sobre os pisos de madeira familiar da casa. O zumbido se foi e o silêncio tomou seu lugar. Eu consegui! Eu estava no quarto “5”. Eu não sei como isso aconteceu, mas eu estava lá. O sentimento de medo se foi, e eu estava incrivelmente feliz por estar viva. Depois de alguns momentos me recompondo eu decidi olhar em volta para o resto da sala.

Minha felicidade durou pouco.

O quarto estava vazio, as paredes combinavam com o chão, e o teto combinava com as paredes, e nas paredes não havia portas ou janelas. Eu estava em uma caixa selada.

Eu não sabia como cheguei aqui, mas não havia forma de sair!

Naquele momento eu me perguntei se David tinha estado nesta sala, eu me perguntei se ele tinha saltado do penhasco e acabou nessa sala. E se ele fez, significa que ele conseguiu sair. Ele não estava aqui, eu estava sozinha. Ele conseguiu sair e eu faria o mesmo.

O pensamento de que David conseguiu escapar era minha única fonte de confiança que encontrei. Eu estava indo para encontrar um jeito de sair dessa sala, encontrar David e tira-lo para fora daqui. Eu andei por todo quarto, perímetro por perímetro passando minhas mãos pelas paredes para sentir qualquer coisa diferente que pudesse revelar a saída.

Nada.

As paredes eram impecáveis, apenas alguns arranhões, mas nada de uma passagem secreta. Comecei a bater em alguns lugares aleatórios nas paredes, Mas tudo era completamente sólido. A confiança começou a diminuir, eu estava começando a ficar sem ideias.

E foi ai que ela falou comigo.

- Maggie, você não deveria ter vindo aqui, Maggie.

Minha pele quase saltou de mim se fosse possível. Eu ainda estava de frente para a parede e a voz tinha vindo do meio da sala. Era uma voz de uma garotinha, pelo menos era o que parecia.

Eu me virei lentamente.

Eu estava certa, era uma menina loira, não mais que sete anos de idade, com os olhos azuis e um longo vestido branco. Ela sorriu para mim e falou novamente.

- Mas agora que você está aqui, vamos jogar um jogo.

Havia algo horrível sobre aquela menina. Ela não era assustadora como aquelas garotas de filmes de terror japoneses, ela parecia completamente normal. Se eu a visse na rua passaria despercebido. Mas olhando em seus olhos, senti um terror completo. Saltar do penhasco foi assustador, mas eu pularia de vinte vezes mais alto do que ficar sendo encarada por um minuto com aquele olhar em seus olhos sem alma. Depois de um momento de olhar, eu finalmente falei.

- Que jogo? Quem é você? – Eu murmurei.

- Se você perder, você morre.

- E se eu ganhar?

- Ele morre.

Meu coração se afundou, eu não podia acreditar no que eu estava ouvindo, mas eu sabia que ela estava dizendo a verdade.

- O que vai ser? – Ela sorriu

- Nada – Eu não sei onde encontrei coragem para responder esta criança demônio, mas eu não vim de tão longe simplesmente para deixar David morrer, e se eu morresse tudo isso foi em vão.

Eu escolhi não jogar.

Mas então eu vi.
A razão pela qual a menina me aterrorizava. Ela era mais do que uma criança. Olhando para ela, eu também vi o que parecia ser um homem grande coberto de fumaça, com a cabeça de um carneiro. Era uma visão horrível. Eu não podia ver um sem deixar de ver o outro. A menina ficou a frente de mim, mas eu sabia qual era sua verdadeira forma.

Foi a pior visão que eu já tinha visto.

- Péssima escolha – E com isso ela se foi.

Eu estava sozinha novamente em uma sala vazia e silenciosa. Só que dessa vez algo foi adicionado. Uma pequena mesa apareceu do nada, como se estivesse lá o tempo todo. Havia algo sobre ela, mas eu não podia ver de onde eu estava. Fui até a mesa e olhei para o pequeno objeto.

Era uma pequena navalha, como uma que você encontraria em um estilete. Estendi a mão e peguei então um grito saiu de minha boca.

Quando estiquei minha mão, vi algo que nunca existiu antes. Havia uma marca no meu pulso, parecia uma tatuagem verdadeira com um único número “6”. Eu olhei de volta para a navalha e notei uma etiqueta fixada nela dizendo:

Do Gerente - Para Maggie
*Pensei que precisaria disso*

Depois de ler a nota, eu comecei a chorar incontrolavelmente. Lágrimas pesadas corriam pelo meu rosto de uma forma que nunca aconteceu em toda minha vida.
Eu caí no chão, permaneci lá por horas chorando. Não sabia mais se se tratava sobre David ou sobre me manter viva, não havia mais portas nessa sala, eu ainda estava presa. Mas ainda não era por isso que eu estava triste. Eu estava em depressão mais profunda possível. Completa depressão sem emoção. Eu me sentia vazia, e arranhei meu caminho até a mesa. Meus olhos caíram sobre a navalha, eu a peguei.

Eu ia me matar! Eu não podia lidar mais com isso! David provavelmente já estava morto! Eu estava presa aqui! Este era o fim!

Eu pressionei a lâmina contra meu pulso, logo acima do “6” que tinha aparecido na minha pele. Meus soluços voltaram, e eu fiquei sobre aquela dor agoniante e chorando coma a navalha pressionando contra meu pulso. David estava morto, e eu estava prestes a morrer. Nada mais importava e com um corte profundo eu passei a lâmina no braço.

Imediatamente após o corte no meu pulso, eu já não estava no quarto “5” e eu não morri. A depressão foi embora, mas eu não estava feliz. Lágrimas ainda escorriam pelo meu rosto. O quarto que eu estava era semelhante ao anterior e novamente não havia portas. Não havia qualquer lâmpada, mas de alguma forma que era capaz de ver tudo com clareza. O quarto estava completamente vazio, mas antes que eu tivesse tempo de pensar no que fazer em seguida, ele ficou escuro e o zumbido de antes voltou. Tapei meus ouvidos em protesto, era mais alto do que jamais foi, mas acabou em um momento e as luzes voltaram, só que desta vez algo foi adicionado ao quarto.

E então eu gritei.

Lá no meio da sala, amarrado por correntes, completamente nu estava David.
Parecia que ele foi torturado, cheio de marcas de facadas no peito e braços.

-DAVID! – Eu corri até ele o mais rápido que pude.

Ele estava consciente, eu vi seu peito se encher e esvaziar, ele estava respirando, mas não estava falando. E foi ai que eu vi o que estava gravado em seu peito.

Eu caí de joelhos quando vi.

Um “7” olhou para mim como se tivesse olhos.

Ouvi David tentar falar, e fui até mais perto do que conseguia.

- David! Davi, você pode me ouvir?!

- Maggie... O que você tá... O que você tá fazendo aqui? – Sua voz era suave, mas ele estava falando e eu era grata por isso.

- David! Estou tentando salvá-lo. Como posso te soltar? – Olhei ao redor da sala para tentar encontrar qualquer tipo de chave, mas tudo que encontrei foi uma faca pelos cantos. O metal era muito grosso, era uma faca mortal. Voltei para David, parecia que ele estava à beira da morte, então senti meu bolso vibrar. Eu me assustei e peguei o telefone no meu bolso. Como eu suspeitava uma mensagem não lida. Eu abri a mensagem que dizia:

“Este não sou eu.”.

Eu não sabia o que pensar. David estava bem ali na minha frente, mas essa mensagem veio do mesmo número que me contatou. É da primeira mensagem que recebi onde David mencionou sobre a Casa Sem Fim.

- Maggie... – Eu ouvi a voz dele claramente com meus ouvidos. Parecia que a voz vinha de todos os lados. – Maggie... Você tem que ir em frente.

- O que você está falando? Como? – Eu estava cara a cara com David, ou quem quer que fosse acorrentado ali.

- Essa faca... – Ele fez um leve movimento com a cabeça em direção ao canto. – Vá buscá-la. – Eu corri e imediatamente voltei com a faca apertada em minhas mãos. Eu não tinha ideia do que estava acontecendo, mas eu precisava salvá-lo e faria alguma coisa...

- Agora me esfaqueie no peito.

- O que? – Fiquei chocada. David pendurado ali, olhando diretamente nos meus olhos.

- Você tem que enfiar essa faca no meio desse “7” em meu peito. É a única maneira de nos salvar.

- Não... - Eu tropecei para trás – Não, o que você está dizendo não faz nenhum sentindo!

- Maggie! – Ele estava gritando agora, seus olhos parecia frenéticos, o lado de sua boca se curvou em um sorriso torcido. – Maggie, me apunhalar agora é o único caminho!

Olhei para a faca na minha mão, minha cabeça parecia como se tivesse sito atingida por um bastão. Eu estava perdida completamente. Eu apertei meus olhos fechados e senti a faca na minha mão.

- MAGGIE! – E com o grito e um impulso esfaqueei o peito de David.

Eu não sei o que deu em mim, eu só aceitei que era a única maneira.

Abri meus olhos e vi o rosto dele.

Ele estava apavorado.

Lágrimas deslizavam por suas bochechas e David me olhou nos olhos.

- Por que... Você... Fez isso...?

Ele não podia me enganar. Eu sei que não era David. Não podia ser!

Seus olhos rolaram para trás quando morreu, mas foi ai que ele mudou. O “7” em seu peito se foi, o sangue escorria no chão formando uma piscina abaixo de mim. O líquido vermelho se estendendo em todas as direções, o círculo quase encheu a sala, e eu comecei a afundar. Tentei me mover, mas não conseguia. Era como areia movediça. O sangue estava até meus joelhos agora, Quanto mais eu tentava lutar, mais eu afundava. Estava até meu peito agora. O corpo sem vida de David estava pendurado acima de mim, sorrindo. O sangue chegou ao meu pescoço, eu estava apavorada e em pouco tempo submersa eu caí na escuridão.

Quando acordei, eu estava fora da casa. Eu podia sentir a terra fria abaixo de mim.
Eu rolei para trás e olhei o céu noturno. A Casa Sem Fim erguia acima de mim, com meu carro estacionado no mesmo lugar que eu deixei. Eu não tinha certeza se deveria rir ou chorar. Eu estava fora. Levantei-me espanando minhas calças. Meu corpo ainda estava tremendo enquanto em caminhava para meu carro, mas um sentimento de mal-estar tomou conta de mim.

Não havia maneira de eu ter escapado. A casa não iria me deixar ir. Algo não estava certo. Eu sabia. Eu sabia que não matei David no quarto “6”. Eu sabia que não fiz isso. Mas eu ainda não sabia onde encontrar ele. Abaixei-me para o meu bolso e peguei meu celular. Não havia mensagens não lidas. Mas tinha sinal. Eu abri e comecei a escrever uma mensagem para David.

“Onde você está?”, Dentro de um segundo após enviá-la eu recebi uma resposta. Eu pressionei para ler animadamente.

“Quarto ‘10’, você está no ‘7’” – Então o zumbido ensurdecedor retornou.

Eu saí correndo. Eu não sabia para onde estava indo, mas eu sabia que não estava lá fora. Eu ainda estava na casa. O zumbido sacudiu tudo ao meu redor. Ele balançou as arvores e o próprio ar. Eu precisava encontrar um “8”, eu precisava encontrar a próxima sala. Era minha única chance! Eu precisava encontrar o quarto número “8”. Os primeiros quartos eram óbvios, mas quanto mais eu progredia, menos claro eram onde ficava a porta para o próximo. Agora eu não fazia ideia do que eu estava procurando, eu só tinha meu celular. Eu precisava encontrar um “8”, precisava encontrar um “8”, precisava encontrar um...

*Uma mensagem não lida*

“Seu endereço”.

Que diabos ele quis dizer? O meu endereço? Enfiei meu telefone de volta no meu bolso, o zumbido foi crescendo cada vez mais alto. E foi ai que me toquei. O meu endereço, O meu endereço, O meu endereço...

Condomínio Florestal, 4896...

Não podia ser. Não podia Ser.

Oitavo andar.

Entrei no meu quarto e bati a porta. O zumbido sacudiu o metal do carro e parecia me seguir para dentro. Eu fiz o caminho para meu apartamento.

Nada disso fazia sentido. Como o quarto número “8” podia ser meu apartamento? Devo ainda confiar nessa mensagem? Ela foi enviada por David, eu sei que foi. Não havia razão para não confiar nele. Demorou pouco tempo para chegar. Eu me atrapalhei com as chaves e fiz meu caminho para as escadas já que o elevador estava em manutenção. Este condomínio era enorme, subi o mais rápido que pude, passei o quarto andar, o quinto, minha cabeça estava girando, essa noite foi pesada, passei o sexto, quanto mais eu me aproximava mais longe o zumbido parecia ficar, quando cheguei ao sétimo andar eu mal podia ouvi-lo mais. E quando parei em frente meu andar estava completamente silencioso. Eu estava de pé ao meu apartamento. O pequeno “8” estava ao nível dos meus olhos. Estendi a mão na maçaneta e lentamente deslizei minha chave, a porta se abriu e eu fui sugada como um vácuo, a porta bateu atrás de mim.

Quarto número “8”, me levantei do chão e olhei em volta. Ele era idêntico ao meu apartamento. Se eu não soubesse das armadilhas da Casa Sem Fim, eu teria jurado que estava em casa e que tudo foi um sonho ruim. Meus pensamentos eram sobre David, e me perguntei o que o quarto “8” foi para ele, o que a casa lhe mostrou?

Eu andava e estudava a área. Literalmente, tudo estava como eu deixei, até metade da comida chinesa ao lado da pia. Olhei para minha mesa de computador, O MSN ainda estava aberto. Fui até lá e me sentei em frente dele, percorrendo minha conversa com Peter. Olhei lá, palavra por palavra. A casa sabia de tudo isso. Para ser honesta, eu fiz o possível para não pensar sobre isso, a resposta, sem duvida era melhor eu não saber. Eu tentei clicar fora da janela do MSN, mas não deixava. O computador travou. Tentei minimizar, Nada. Tentei Ctrl+Alt+Del, Nada. Tirei o computador da tomada, Nada. Eu olhei para a lista de pessoas na conversa e havia dois nomes; Maggie e Gerente. O ícone de Web Cam estava verde, mas tudo que mostrava era uma parede cinza. Em seguida uma mensagem do gerente apareceu como notificação.

- Espero que tudo esteja como você deixou :)

- Quem é você? – Respondi.

- Aproveite o show :) – E com isso a câmera ligou. A câmera focou em um jovem amarrado a uma mesa de cirurgia. Ele estava completamente nu e chorando baixinho para si mesmo. A imagem não era clara, mas eu pensei reconhecer o homem deitado ali. Ele tinha cabelo curto, marrom, era alto e uma pele pálida.

- Isto é o que acontece quando as pessoas tentam me enganar :)

Foi quando eu me dei conta de quem era. Amarrado à mesa cirúrgica era Peter Terry. E ele não estava sozinho.

Eu não quero descrever o que vi naquele momento. Os gritos, os sons que Peter faziam eram diferentes que tudo que já ouvi de um ser humano. Eu não conseguia desviar o olhar. Eu queria, mas acho que era o poder daquele quarto, eu não conseguia desviar o olhar. Peter soltou um último grito de gelar a alma, mas eu não ouvi através das caixas de som do computador, o som vinha do meu quarto.

Meu coração afundou quando me virei em direção ao corredor. Eu me levantei da cadeira e ainda podia ouvir os gritos que emanavam enquanto caminhava em direção a sua fonte. Cheguei à porta do meu quarto e os gritos agora foram substituídos pelo zumbido. Abri a porta devagar, eu vi dentro do meu quarto um notebook, a mesa cirúrgica com o que restava de Peter Terry espalhado pelos cantos. Mas ninguém mais estava lá. Mas um arrepio me percorreu de volta. Uma porta que não havia antes aqui com uma placa escrito “Administração”. Andei mais perto da mesa, o cheiro era horrível e dei o melhor de mim para não vomitar. Eu sabia que estava chegando ao fim. Olhei ao redor da sala. Em algum lugar aqui era a entrada para o próximo quarto. Tinha que ser. E foi mais simples do que eu esperava. Na mesma porta com a placa de Administração, um “9” se formou com as entranhas e do Peter Terry.

Eu me senti mal por Peter, mas eu tinha ido ao inferno naquela noite. Andei direto, passei pela mesa, peguei um bisturi longo e não dei nem uma segunda olhada para o corpo. A última porta estava lá e eu caminhei até ela. Esta noite estava prestes a terminar e eu sairia daqui junto com David. A porta se abriu com facilidade e eu atravessei.

Eu vi o que estava esperando por mim.

Era uma sala vazia, se assemelhava a uma sala de espera de um consultório médico. Havia algumas cadeiras que revestem os cantos das paredes e algumas revistas velhas no canto.

Do outro lado da sala, no lado oposto de onde entrei, havia uma única porta. Meu coração afundou quando li o rotulo impresso na madeira. Não era um número. Era uma única palavra.

“GERENTE”

Eu apertei o bisturi na mão.

- Tudo bem, eu estou me fudendo para que isso termine logo.

Eles estariam do outro lado da porta. Eu podia sentir isso. E David estaria lá!
O zumbido era mais alto do que nunca antes. Eu podia senti-lo dentro de mim e ficava ainda mais alto enquanto eu caminhava e quando coloquei a mão na maçaneta tudo se silenciou novamente. Virei a maçaneta e abri a porta. A sala de espera não era para nenhum consultório. Era o lobby. A entrada da casa, onde todo esse inferno começou. Só que desta vez, havia alguém atrás do balcão.

Meu coração pulou para fora do meu peito quando vi quem era.

Era Petter Terry.

- Olá Maggie.

- Peter? – Não, não era possível – Como? Por quê?

- O que você estava esperando? Um fantasma? Satanás? Alguma garotinha assustadora? – Ele estava sorrindo.

- Que merda está acontecendo aqui?

- Maggie. Vamos; Basta você pensar por dois segundos. Quem foi que disse para o David sobre este lugar?

- Você... Não...

- Quem lhe contou sobre o paradeiro de David aqui?

- Maldição Peter! Ele era seu amigo!

- Eu sinto muito Maggie, mas é assim que funcionam os negócios aqui.

-Onde ele está? Onde ele está?

- Ele está aqui com a gente na casa Maggie. E ele não vai a lugar nenhum. E nem você.

Eu não sei o que deu em mim, mas eu perdi o controle, eu pulei no balcão e empurrei Peter no chão. Peguei a cabeça dele e bati com força no chão e depois atravessei seu pescoço com o bisturi. Eu queria mata-lo. Eu tinha que mata-lo. Ele matou David. Eu não deixaria ele me matar.

- Maggie, você não pode. Sempre haverá alguém para administrar a Casa.

- Não! – Enfiei a faca na garganta e bati novamente a cabeça dele no chão. – Não haverá mais!

Ele morreu então a sala ficou escura, mas eu ainda podia sentir o bisturi nas minhas mãos e a cabeça dele no chão. Não sei quanto tempo eu e o corpo dele ficamos na escuridão, mas pareceu muito tempo.

Me levantei, segurando na mesa para me equilibrar. Em seguida as luzes se acenderam. Eu podia ver as janelas em todas as salas, ainda era noite.

Olhei por uma janela e vi David, ele estava andando do lado de fora, aparentemente ileso.

Corri para a porta e tentei abri-la, eu estava tão feliz.

Mas a porta não abria. Eu dei o meu melhor, mas a porta não me deixava sair. Olhei por uma janela e vi David quando ele começou a caminhar pela estrada de terra. Eu descansei minha cabeça pela porta e vi.

Meu estômago embrulhou.

Meu coração gelou.

Todos os pelos do meu corpo se arrepiaram.

Lá, preso ao peito dele estava um crachá de identificação, com uma única palavra.

GERENTE.

Estação Kisaragi - O que aconteceu?


Creepypasta especial de Halloween pra vocês, enfim, feliz Halloween meus queridos, que hoje seus piores medos se concretizem, e uma ótima leitura!

Uma história do 2ch (fórum de internet japonês) de 2004, postado no meio de um tópico chamado "Poste alguma coisa estranha que aconteceu com você: Tópico 26." Os posts eram anônimos no começo, mas depois começaram a ser anexado seu nome.

Para deixar você informado, #??? e Hasumi indicam posts feitos pelo criador do tópico. #2ch indicam posts feitos por qualquer outro usuário do 2chan, eles não são sempre a mesma pessoa.

Esperam que gostem da história.

-

#???: Talvez seja só minha imaginação... Posso postar uma coisa?

#2ch: Vá em frente.

#2ch: O que tá acontecendo?

#???: Eu estou andando de trem faz algum tempo, mas algo está errado.

#2ch: Hmm...

#???: Eu sempre pego esse trem pra ir pro trabalho. Mas ele não parou em nenhuma estação nos últimos vinte minutos mais ou menos. Geralmente eu demoro cinco, sete, no máximo oito minutos. Ah, há mais cinco outros passageiros comigo no vagão, mas eles estão todos dormindo.

#2ch: Você não pegou o trem expresso por engano?

#2ch: É um trem bala?

#???: Bem, talvez eu tenha apenas perdido minha estação. Eu vou esperar um pouquinho mais. Se mais alguma coisa estranha acontecer eu volto pra cá.

#2ch: Tente ir até o vagão do final pra ver o condutor, talvez?

#2ch: Seria muito ruim se o motorista tivesse tido um ataque epilético ou algo do tipo, você devia ir dar uma olhada no condutor!

#???: Ainda sem nenhuma parada, então beleza, vou lá dar uma olhada.

#???: As janelas estão cobertas por alguma coisa, então eu não pude ver o condutor ou o motorista. A rota são os trilhos privados em Shizuoka.

#2ch: Bata na janela?

Hasumi: Tentei isso, ninguém respondeu.

#2ch: Você consegue olhar pela janela? Nomes das estações que você está passando, etc.

Hasumi: Nós saímos de um túnel, então estamos diminuindo consideravelmente a velocidade. Geralmente não há nenhum túnel... É um trem vindo de Shin-Hamamatsu.

Hasumi: Parece que finalmente estamos parando em uma estação.

#2ch:Você não vai descer aí, vai?

Hasumi: Estamos parados na estação Kisaragi. Estou em dúvida se devo descer. Eu nunca ouvi sobre esse lugar antes.

#2ch: Definitivamente, vai dar uma olhada.

#2ch: Não, fique no vagão até a última parada.

#2ch: Ah, provavelmente já está de partida agora.

#2ch: Quando você pegou o trem?

Hasumi: Eu saí do trem. Não vejo funcionários na estação. Eu acho que peguei o trem por volta das 11:40

#2ch: Não estou encontrando nenhuma informação sobre Estação Kisaragi... E Hasumo, seu trem ficou andando sem parar por uma hora? Isso realmente é estranho.

#2ch: É, também não tô achando nenhuma informação sobre a estação Kisaragi.

Hasumi: Estou procurando uma tabela de horários pra ver quando posso voltar, mas não consigo encontrar nenhuma. O trem ainda está parado. Então acho que é melhor eu voltar... Bem, ele partiu enquanto eu escrevia.

#2ch: Há alguém por perto, ou alguma construção? Está frio lá fora, então tome cuidado.

Hasumi: Eu vou procurar por um taxi da estação. Muito obrigada.

#2ch: Parece bom. Se cuide.

#2ch: Após passar o último trem, em uma estação sem funcionários.... Realmente questionável se você vai encontrar algum taxi aí.

#2ch: E então Hasumi virou um habitante de dois mundos em dimensões diferentes...

Hasumi: Não parece haver nenhum taxi por aqui... Hmm...

#2ch: Ligue 110? [Número da polícia]

#2ch: Ligue para a companhia de taxi?

#2ch: Se há um telefone aí por perto, procure pelo número da companhia de taxi no catalogo de telefones e ligue.

Hasumi: Eu liguei pra casa e pedi para que me buscassem, mas nenhum dos meus pais parecem saber onde fica a Estação Kisaragi. Eles iram procurar no mapa pra que possam me buscar, mas estou começando a ficar um tanto assustada agora.

#2ch: E os outros? Você foi o único que saiu do trem?

#2ch: Eu procurei na internet também, e o nome da Estação Kisaragi não está em lugar nenhum. Estou errado em pensar que é por perto de Shin-Hamamatsu? Eu vou checar no Yahoo.

Hasumi: Eu procurei por um telefone público e não há nenhum. E mais ninguém saiu, então estou sozinha agora. É definitivamente Kisaragi o nome.

#2ch: As vezes os telefones públicos ficam por fora da estação.

Hasumi: Vou procurar por lá, aparentemente está escrito com o kanji para "Diabo", mas se lê Kisaragi"...

#2ch: Estação do Diabo? Uau....

#2ch: Você tá fazendo um joguinho nerd? Porque um jogo aparece quando você poem isso no google.

#2ch: Diga para a gente o nome das estações antes e depois da Kisaragi.

Hasumi: O que você quer dizer, um jogo? Aqui não diz nada sobre as estação de antes nem de depois.

#2ch: Volte andando pelos trilhos.

#2ch: Se você começar a correr agora, talvez você consiga alcansar o trem.

#2ch: Deve haver algumas casas perto da estação, certo?

Hasumi: Sim, tem. Eu não tinha percebido sendo que eu estava em pânico. Eu estou esperando meus pais ligar de volta enquanto ando pelos trilhos. Eu tentei checar informações da cidade pelo i-mode, mas me deu um "point error" ou algo do tipo. Eu quero ir pra casa.

Hasumi: Não há nada aqui perto! Tudo que eu vejo são campos e montanhas. Mas acho que eu consigo voltar se eu voltar pelos trilhos, então vou continuar. Obrigada. Podem achar que é um piada se quiserem, mas posso voltar a vocês se encontrar mais alguma coisa estranha?

#2ch: Claro. Apenas tome cuidado.

#2ch: Com certeza! Só tome cuidado para a bateria não acabar. Seu telefone é o que está te mantendo viva agora.

#2ch: Não se perca. E tome cuidado no túnel.

#2ch: Uh, você consegue pegar sinal no meio do nada? Eu meio que acho que você não devia se afastar da estação.

#2ch: Totalmente sozinha em uma noite fria em uma estação sem atendentes. Logo não haverá mais luz, e vai ficar um breu total....

#2ch: Provavelmente é mais seguro esperar o dia amanhecer na estação, mesmo assim.

#2ch: Ah, meu Deus, isso está soando tão ruim...

Hasumi: Eu recebi uma ligação do meu pai, e ele tinha muitas perguntas, mas não conseguiu achar minha localização atual. Me falaram pra ligar para a polícia, o que estou com um pouco de receio em fazer, mas eu vou agora pedir ajuda para eles.

#2ch: Eu realmente acho que você devia esperar clarear o dia até fazer alguma coisa.

#2ch: Esperar sozinha na noite obsucura? E em um lugar inabitado, eba...

#2ch Andar em um túnel totalmente sozinha em uma noite obscura? Em um trilho de trem inabitado, eba...

Hasumi: Eu liguei 110 e tentei dar o meu melhor para explicar a situação, mas eles acharam que era uma piada e ficaram bravos comigo. Então fiquei com medo e pedi desculpas...

#2ch: Pediu desculpas pelo o que? Deveria desistir por hoje, espere pelo próximo trem de amanhã.

#2ch:Como é por volta da estação? O que tem aí?

Hasumi: Eu ouço sons que parecem a mistura de bateria com algum tipo de sino em uma certa distancia. Honestamente, eu não tenho ideia do que fazer agora.

#2ch: Volte pra estação, Hasumi. É melhor voltar pra onde começou enquanto não está perdida.

#2ch: Eles estão tendo algum tipo de festival ou o que?

Hasumi: Vocês podem achar que eu estou brincando, mas estou com muito medo de olhar pra trás. Eu quero voltar pra estação, mas... eu não consigo me virar.

#2ch: Corra. E não olhe pra trás.

#2ch: Você não pode voltar pra estação agora. Corra para o túnel! Tenho certeza que você vai ver que não está longe.

Hasumi: Alguém atrás de mim gritou "Hey! Não ande nos trilhos, é perigoso!" Eu olhei pra trás esperando ver um atendente, mas eu vi um velho de uma perna só, mas ele desapareceu. Eu acho que estou muito apavorada pra me mexer.

#2ch: Eu disse pra você não olhar pra trás! CORRA.

#2ch: Se acalme e me ouça, okay? Veja da onde a bateria está vindo. Alguém tem que estar tocando ela né.

#2ch: Aonde diabos você quer que Hasumi vá parar?

#2ch:Como você sabe que era um velho se você só viu uma perna?

#2ch: ...Duh, ele viu um velho que tinha perdido uma das pernas.

#2ch: Deve ser algum velho que morreu e perdeu sua perna depois de andar nos trilhos.

Hasumi: Eu não consigo mais caminhar ou correr. A bateria parece estar mais perto.

#2ch: Espere o amanhecer. Não será assustador na luz do dia.

#2ch: Fico feliz por ter ficado dentro do trem.

Hasumi: Ainda estou viva. Eu sinto que estou começando a sangrar, e eu quebrei um salto, então eu estou sentada no chão. Não quero morrer...

#2ch: Acho mais seguro que você saia do túnel. Assim que sair daí, chame ajuda imediatamente.

Hasumi: Eu liguei pra casa. Papai está chamando a polícia, mas o som parece estar chegando mais perto.

#2ch: Eu espero, em nome de Deus, que não seja o som de um trem. Mas pode ser muito tarde...

Hasumi: Eu finalmente dei um jeito de chegar até a frente do túnel. O nome diz Isanuki. O som ainda parece estar chegando mais perto, então eu vou sair do túnel. Se eu conseguir sair do túnel a salvo, eu posto aqui de novo.

#2ch: Boa sorte.

#2ch: Esse é o final. Esqueça sobre os trens e estações. Esqueça sobre voltar. Esqueça sobre alguém perseguindo você. O som que você está ouvindo é só coisa da sua cabeça. Corra para fora do túnel. Se você parar, você vai sucumbir em algo que não pertence a esse mundo.

Hasumi: Saí do túnel. Há alguém logo a frente. Parece que seu conselho estava certo apesar de tudo. Muito obrigada. Minha cara está uma bagunça entre lágrimas, ele deve ter me confundido com um monstro.

#2ch: Espera, Hasumi! Não morra agora!

#2ch: Pare! Isso não parece bom.

#2ch: Alguém aí? Essa hora da noite? Supeito...

Hasumi: Ele parece gentil, e preocupado comigo. Ele ligou pedindo um trem para me levar para a estação mais próxima. Aparentemente há um hotel por aqui perto. Eu estou muito, muito agradecida por todos vocês.

#2ch: Hasumi, me responda essa única coisa. Você pode perguntar a esse homem onde vocês estão?

#2ch: Ele realmente é gentil? Ele soa assustador pelo o que você disse.

#2ch: Esse cara não é bom! Porque ele estaria nos trilhos a essa hora?! Ele pode ser algum defunto ou coisa do tipo! CORRA, HASUMI!

Hasumi: Eu perguntei onde estamos ele disse Hina. Mas isso não parece verdade...

#2ch: Hasumi, não entre no trem!

#2ch: Como é, Hasumi? Onde é Hina?

Hasumi: Nós estamos andando em direção as montanhas por alguns minutos. Não me parece o lugar onde haveria trens. E ele parou de falar comigo completamente.

#2ch: Talvez porque você esta constantemente mexendo no celular?

#2ch: Hasumi, ah não, não, não... Você contatou seus pais depois de sair do túnel e receber ajuda (?) desse cara?

#2ch: Hasumi, ligue 110. Talvez seja sua última chance.

Hasumi: A bateria do meu celular está acabando. As coisas estão ficando estranhas, então eu acho que vou começar a correr. Ele tem estado falando consigo mesmo sobre coisas bizarras por um tempo. Para me preparar para fazer isso no tempo certo, esse vai ser meu último post por agora.


-


* Depois disso "Hasumi" nunca mais postou nada.

Créditos: Essa realmente foi um tópico no 2chan. O tópico foi traduzido e adaptado por vgperson para mais fácil leitura.

O que realmente aconteceu com Hasumi? Ninguèm sabe.


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quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Conversa com espíritos por Skype (Cross Over Talk ITC - Conversa)

Você acredita em espíritos? Acredita que pode ter um agora mesmo do seu lado? Agora você pode falar com ele pelo Skype!

Uma empresa americana chamada Digital Dowsing, especializada em comunicação eletrônica com espíritos, criou um plugin para o Skype para você se comunicar com espíritos.
Você quer tentar?
Várias pessoas afirmaram que funcionou, e religiosos e cientistas avisam que os riscos desse tipo de comunicação são os mesmo que você usar a tábua Ouija (brincadeira do copo).
Então é por sua conta e risco... Tem Coragem? Então vamos lá!




Instruções:

Para usar o método, basta entrar no seu Skype, clicar em adicionar "novo contato", no local do nome você digita: crossovertalk, e no telefone você digita um numero inexistente, pode ser 555555555.

Vai aparecer um usuário com um ponto de interrogação, pode adicionar.

Depois procure ele nos seus contatos, e quando estiver preparado tente fazer a ligação ligando pelo Skype "Ligar - Skype".

sera que funciona? Bom, cabe a você descobrir.


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Deep Web - Bonecas Humanas