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segunda-feira, 23 de maio de 2016

Pavilhão 18 - A área 51 brasileira?

Creepysterror, Pavilhão 18


[Área 51 é um dos nomes atribuídos à área militar restrita no deserto de Nevada nos Estados Unidos. É uma área tão secreta que o governo norte-americano só admitiu sua existência oficial em 1994 e ainda com muitas restrições. É muito provável que seja uma das bases de testes aéreos mais sigilosas. É considerado, por exemplo, que o avião invisível ao radar, F-117, foi desenvolvido nesta base. Alguns grupos que discutem fenômenos extranormais atribuem um envolvimento da força militar americana com extraterrestres. Nenhum desses argumentos foi confirmado nem negado, devido ao forte esquema de sigilo militar.] Fonte: Wikipédia

Todos nós conhecemos a existência da área 51 americana certo? porém o que algumas pessoas não sabem é que existe uma teoria um tanto quanto interessante (e muito questionável) quanto à existência de uma base militar secreta aqui no Brasil e localizada em baixo do campus da UNICAMP. Muitos ufólogos afirmam que a base foi utilizada pelo exército brasileiro para abrigar o ET de Varginha e muitas outras criaturas (chupa-cabras) onde supostamente foram (ou ainda são) realizados experimentos científicos com tais criaturas. 

A suposta base fica próximo ao instituto de química e seria guarnecida por soldados fortemente armados e seu acesso é completamente restrito, além de conter apenas uma entrada e saída. Existem muitas brechas nesta mesma teoria, por exemplo, se existe de fato uma entrada para o pavilhão 18 logo haveria muitos soldados e tal movimento militar no local iria chamar a atenção dos próprios estudantes, outra pergunta que se deve fazer é: Se o pavilhão tem apenas uma entrada como ninguém a achou ainda? como toda boa teoria da conspiração existe perguntas que simplesmente não se tem respostas mas cabe à você decidir se acredita ou não. E então? se é estudante na UNICAMP, porque não sair com os amigos em busca de tal entrada? porque não? hehe

Creepysterror UNICAMP, a area 51 brasileira

Leia também:

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Jack O Assassino

Bom primeiramente queremos nos desculpar com o nosso leitor Tiago pela demora para postar sua creepy, e agradecer por nos mandar a mesma.


Jack O assassino



Historia de Jack o assassino

Jack Maguire era um garoto de 14 anos e tinha um cabelo incomum seu cabelo era dividido ao meio por duas cores o lado direito era preto e o esquerdo branco tirando isso ele era normal cor de pele parda e olhos castanhos.


Jack desceu as escadas do seu quarto para tomar café da manha ele morava com seu pai Martim Maguire já que sua mãe Sophia Maguire morreu quando Jack tinha 10 anos seu pai era um alcoólatra que de vez em quando batia nele. Após Jack terminar seu café da manha ele saiu para a escola no meio do caminho encontrou seus dois e únicos amigos James e Ashley Jack não tinha muitos amigos porque todo mundo achava que ele era um encrenqueiro mais Jack não se importava ele era incrivelmente calmo não demonstrava raiva, ódio ou desprezo enquanto caminhava para a escola com seus amigos esbarrou em John, o valentão da escola.

-Ora se não são os três patetas. (Diz John com um sorriso sarcástico)


-Da licença nos queremos passar! (Diz Ashley)


-Vocês podem passar mais antes quero falhar com Jack. (Diz John olhando para Jack)


-O que você quer comigo? (Pergunta Jack)


-Nada muito importante só que preciso de um pouco de grana. (Diz John)


-Sem chance Jack não vai te dar um centavo.


(Diz James)


-Tudo bem James se for para evitar confusão não tem problema. (Diz Jack enquanto entrega o dinheiro)

-Obrigado foi um prazer fazer negócios com você. (Afirma John enquanto vai embora)


-Jack porque deu seu dinheiro para aquele idiota? (Pergunta James)


-Se é para evitar confusão tudo bem. (Afirma Jack)


-Eu gosto desse seu jeito mais bem que você podia revidar uma vez ou outra. (Diz Ashley)

Ao ouvir aquela frase Jack sente uma sensação que nunca sentiu antes como se algo que ele manteve preso à vida toda começasse a se revelar mais ele ignora aquela sensação e seguem caminho ate a escola ao chegar em casa foi direto para a cama e dormiu.

Quando se deu conta ele estava em um corredor com muito sangue no chão tinha as palavras ódio e raiva escrita na parede ele ficou com a respiração pesada e começou a correr feito um louco ele correu pelo corredor por uns 10 minutos ate que caiu dentro de uma sala quadrada sem janelas e sem portas Jack foi correndo ate uma das paredes para vê se tinha alguma coisa mais não tinha nada quando ele se vira vê um garoto no meio da sala quando Jack chega perto do garoto ele pega Jack pelo pescoço e o pressiona contra a parede quando se da conta ele percebe que o garoto que o esta estrangulando era ele mesmo Jack fica sem entender nada então o garoto que se parece com Jack fala ‘’Eu sou o ódio e a fúria que você reprimiu a vida inteira e vou me libertar hahahahahahaha’’ e percebe que tudo não passava de um pesadelo ele fica com a respiração pesada, e seu coração batia tão rápido que parecia que ia ter um infarto mais depois de um tempo se acalmou e voltou a dormir.
Na manha seguinte Jack acordou normalmente como se não tivesse tido aquele pesadelo ele não tinha aula naquele dia então foi brincar com os seus amigos que ligaram para ele como estava frio, la fora ele colocou uma blusa branca, uma jaqueta de couro preta por cima, uma causa jeans preta e um tênis azul escuro estava tão frio que começou a aparecer uma nevoa era 01:00 da tarde Jack pega seu bastão de basebol e vai para o parque onde James e Ashley já o esperavam eles começaram a jogar basebol e depois de um tempo John aparece.

-Ora estamos nos encontrando bastante. (Afirma John)


-O que você quer? (Pergunta James)


-Só preciso de um pouco de grana. (Fala John enquanto olha para Jack)


Antes que Jack possa falar qualquer coisa.


-Não cai fora dessa vez não vai pegar nenhum centavo do Jack. (Grita James com raiva)

Então John se irrita e da um soco com tudo na cara de James que cai no chão. Quando Jack vê aquela cena aquela sensação toma conta de Jack ele pega seu bastão e acerta a cara de John que cai morto no chão mais Jack não parava de bater batia, batia e batia ate que Ashley que estava de joelhos chorando gritou para Jack parar quando ele recobrou a consciência vê o que fez e fica paralisado sem falar nada James pega o bastão de Jack e joga no rio que tinha ali James pega no braço de Jack e Ashley e sai correndo após terem corrido por um bom tempo eles param para recuperar um pouco de fôlego então Ashley pergunta a Jack se ele esta bem e Jack responde de um jeito que só um psicopata poderia responder sorrindo e olhando Ashley e James de um jeito sádico ele disse ‘’Eu nunca me senti tão bem e como se algo que eu prendesse a vida inteira finalmente se libertasse’’ao disser isso Jack segue para sua casa sozinho ao chegar à sua casa seu pai que estava bêbado começa a gritar com Jack então ele fala’’cale a boca seu bêbado vagabundo você vai morrer aqui’’então Jack da um soco com tudo na cara de seu pai que cai no chão então Jack sobe em cima de seu pai e começa a socar a cara de seu pai sem parar seu pai já estava morto a tempos mais ele continuava socando quando der repente ele parou se levantou e começou a olha em volta ele sentia que alguém o estava espiando quando ele vira para a direita alguém que parecia ter a mesma idade de Jack pula para cima com uma faca ele coloca sua mão na frente fazendo a faca atravessar a palma de sua mão Jack não sentiu dor continuou sorrindo e perguntou ‘’quem e você?’’quando o garoto levanta a cabeça para responder, Jack vê seu estranho rosto medonho sua pele era branca, suas pálpebras haviam sido queimadas mais o que mai chamava a atenção de Jack era seu enorme sorriso que parecia ter sido esculpido com uma faca então o garoto responde ‘’eu sou Jeff o assassino e vou fazê-lo dormir mais tenho que admitir que fiquei impressionado com a cena que eu vi vai ser muito divertido matar você’’então Jeff tira a faca da mão de Jack e da um chute na barrica de Jack que voa na parede Jeff vai para cima de Jack pronto para mata-lo mais Jack desvia e pega uma garrafa de cerveja vazia que estava no chão e atinge a cabeça de Jeff que fica um pouco tonto nesse tempo Jack fica de pé e pergunta.

-O que quer comigo?


-Claro que quero te matar mais fiquei impressionado com você hahahahahahaha.


-Acho que vou torna-lho bonito como eu.


-Não entendi.


-Você vai entender hahahahahahaha.

Jeff começa a subir as escadas da casa ate o banheiro Jack vai andando lentamente com a garrafa quebrada em sua mão quando chega à porta do banheiro Jeff joga água sanitária em Jack que cai rolando da escada quando chega ao chão ele se levanta e vai cambaleando ate a porta quando alcança a maçaneta Jeff fala uma única frase antes de jogar um fósforo em Jack ‘’shhhh vá dormir’’ Jack começa a gritar de dor na rua por sua sorte a policia e algumas ambulâncias chegaram de imediato por causa de uma denuncia de um vizinho a policia não desconfiou de Jack afinal estava muito ferido ele foi hospitalizado imediatamente Jack ficou inconsciente por cinco semanas quando acordou já era ora de tirar os curativos ao tirar os curativos o doutor ficou muito espantado sua pele havia ficado totalmente branca o mais misterioso era que seu cabelo não havia sofrido nenhum dano após isso Jack recebeu alta e foi para casa ao chegar encontrou uma caixa quando abriu ela havia as mesmas roupas que Jack estava usando naquele dia e também uma carta estava escrito’’Esse e um pequeno presente já que suas roupas de antes foram todas queimadas espero que nos encontremos de novo para eu poder te matar dolorosamente hahahahahahahaha, mas ate esse dia shhhh vá dormir’’Jack começou a rir histericamente e disse ‘’Claro Jeff vamos nos encontrar novamente mais vai ser você que vai morrer dolorosamente hahahahahahahaha’’ Jack vestiu as roupas e foi para a garagem da casa onde pegou um facão ao sair na rua viu James indo em direção a casa de Jack sacou o facão e disse a seguinte frase antes de mata-lo‘’vá dormir my friend’’


Creepyzona do Tiago, se você também quer ter sua creepy publicada em nosso blog assim como ele, basta envia-ala para creepysterror@hotmail.com e recebera sua resposta em breve, mais informações sobre em  "Quem somos nós?" .



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domingo, 15 de maio de 2016

Satanismo Deturpado - Oração à Samael

Satanismo Deturpado


Fico feliz em estar de volta e novamente aprecio a oportunidade de trazer coisas novas a vocês, para quem não sabe sou Guilherme um dos admin's do blog e hoje iniciarei aqui uma série chamada "Satanismo deturpado" onde aproveitarei o tema de terror que o blog traz para tratar de um tema até meio que "underground" na sociedade brasileira, o satanismo que poucos conhecem e por puro preconceito acaba sendo rotulado como prática aversa ao que consideramos "bom". Espero que entendam que estou apenas trazendo conteúdo à vocês e que não faço apologia nem à prática de qualquer credo muito menos trago tais assuntos para serem chacotas de grupos religiosos contrários a tal filosofia. Estou apenas mostrando o "outro lado da moeda" sobre uma religião que se baseia no oposto das ideias que percorrem o mundo através do cristianismo. Fiquem hoje com a oração à Samael, um demônio superior...


             Creepysterror


Oração:


Samael, Príncipe da morte.
Samael, Príncipe do fogo.
Samael, Príncipe de Satã.

Oh secular e poderoso ser, concede-me que teu infinito poder e a tua força sejam o escudo e a espada de minha vontade interior para separar de mim todo o fútil, todo o supérfluo que impeça a evolução do meu espírito no caminho de Satã.

Oh glorioso e vencedor Samael, conhecedor de ambos os reinos e temido em ambos, me ilumina para que teus poderes reunidos em mim me dêem a fortaleza para destruir toda a influência cristã para que eu vença todas as minhas fraquezas até que eu seja digno e capaz de lutar pelo triunfo do meu espírito.

Oh grandioso Samael, lhe peço com o respeito que mereces, transcende sobre mim para que meu espírito não fracasse jamais no real propósito de minha vida e para que minhas ações e meus sentimentos sejam equitativos como a tua espada da justiça.

Agios Samael.

Ethan.


Confira algumas series do blog:
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terça-feira, 10 de maio de 2016

Vísceras

Creepysterror


AVISO: Se você for uma pessoa muito sensível, e que se impressiona fácil, recomendamos não ler essa creepypasta, apenas siga este link, onde haverá uma relação com todas as creepys do blog, lá você poderá escolher uma de seu gosto, a quem fica, boa leitura!



Inspire.

Inspire o máximo de ar que conseguir.

Essa história deve durar aproximadamente o tempo que você consegue segurar sua respiração, e um pouco mais. Então escute o mais rápido que puder.

Um amigo meu aos 13 anos ouviu falar sobre “fio-terra”. Isso é quando alguém enfia um consolo na bunda. Estimule a próstata o suficiente, e os rumores dizem que você pode ter orgasmos explosivos sem usar as mãos. Nessa idade, esse amigo é um pequeno maníaco sexual. Ele está sempre buscando uma melhor forma de gozar. Ele sai para comprar uma cenoura e lubrificante. Para conduzir uma pesquisa particular. Ele então imagina como seria a cena no caixa do supermercado, a solitária cenoura e o lubrificante percorrendo pela esteira o caminho até o atendente no caixa. Todos os clientes esperando na fila, observando. Todos vendo a grande noite que ele preparou.

Então, esse amigo compra leite, ovos, açúcar e uma cenoura, todos os ingredientes para um bolo de cenoura. E vaselina.

Como se ele fosse para casa enfiar um bolo de cenoura no rabo.

Em casa, ele corta a ponta da cenoura com um alicate. Ele a lubrifica e desce seu traseiro por ela. Então, nada. Nenhum orgasmo. Nada acontece, exceto pela dor.

Então, esse garoto, a mãe dele grita dizendo que é a hora da janta. Ela diz para descer, naquele momento.

Ele remove a cenoura e coloca a coisa pegajosa e imunda no meio das roupas sujas debaixo da cama.

Depois do jantar, ele procura pela cenoura, e não está mais lá. Todas as suas roupas sujas, enquanto ele jantava, foram recolhidas por sua mãe para lavá-las. Não havia como ela não encontrar a cenoura, cuidadosamente esculpida com uma faca da cozinha, ainda lustrosa de lubrificante e fedorenta.

Esse amigo meu, ele espera por meses na surdina, esperando que seus pais o confrontem. E eles nunca fazem isso. Nunca. Mesmo agora que ele cresceu, aquela cenoura invisível aparece em toda ceia de Natal, em toda festa de aniversário. Em toda caça de ovos de páscoa com seus filhos, os netos de seus pais, aquela cenoura fantasma paira por sobre todos eles. Isso é algo vergonhoso demais para dar um nome.

As pessoas na França possuem uma expressão: “sagacidade de escadas.” Em francês: esprit de l’escalier. Representa aquele momento em que você encontra a resposta, mas é tarde demais. Digamos que você está numa festa e alguém o insulta. Você precisa dizer algo. Então sob pressão, com todos olhando, você diz algo estúpido. Mas no momento em que sai da festa… enquanto você desce as escadas, então – mágica. Você pensa na coisa mais perfeita que poderia ter dito. A réplica mais avassaladora.

Esse é o espírito da escada.

O problema é que até mesmo os franceses não possuem uma expressão para as coisas estúpidas que você diz sob pressão. Essas coisas estúpidas e desesperadas que você pensa ou faz.

Alguns atos são baixos demais para receberem um nome. Baixos demais para serem discutidos.

Agora que me recordo, os especialistas em psicologia dos jovens, os conselheiros escolares, dizem que a maioria dos casos de suicídio adolescente eram garotos se estrangulando enquanto se masturbavam. Seus pais os encontravam, uma toalha enrolada em volta do pescoço, a toalha amarrada no suporte de cabides do armário, o garoto morto. Esperma por toda a parte. É claro que os pais limpavam tudo. Colocavam calças no garoto. Faziam parecer… melhor. Ao menos, intencional. Um caso comum de triste suicídio adolescente.

Outro amigo meu, um garoto da escola, seu irmão mais velho na Marinha dizia como os caras do Oriente Médio se masturbavam de forma diferente do que fazemos por aqui. Esse irmão tinha desembarcado num desses países cheios de camelos, onde o mercado público vendia o que pareciam abridores de carta chiques. Cada uma dessas coisas é apenas um fino cabo de latão ou prata polida, do comprimento aproximado de sua mão, com uma grande ponta numa das extremidades, ou uma esfera de metal ou uma dessas empunhaduras como as de espadas. Esse irmão da Marinha dizia que os árabes ficavam de pau duro e inseriam esse cabo de metal dentro e por toda a extremidade de seus paus. Eles então batiam punheta com o cabo dentro, e isso os fazia gozar melhor. De forma mais intensa.

Esse irmão mais velho viajava pelo mundo, mandando frases em francês. Frases em russo. Dicas de punhetagem.

Depois disso, o irmão mais novo, um dia ele não aparece na escola. Naquela noite, ele liga pedindo para eu pegar seus deveres de casa pelas próximas semanas. Porque ele está no hospital.

Ele tem que compartilhar um quarto com velhos que estiveram operando as entranhas. Ele diz que todos compartilham a mesma televisão. Que a única coisa para dar privacidade é uma cortina. Seus pais não o vem visitar. No telefone, ele diz como os pais dele queriam matar o irmão mais velho da Marinha.

Pelo telefone, o garoto diz que, no dia anterior, ele estava meio chapado. Em casa, no seu quarto, ele deitou-se na cama. Ele estava acendendo uma vela e folheando algumas revistas pornográficas antigas, preparando-se para bater uma. Isso foi depois que ele recebeu as notícias de seu irmão marinheiro. Aquela dica de como os árabes se masturbam. O garoto olha ao redor procurando por algo que possa servir. Uma caneta é grande demais. Um lápis, grande demais e áspero. Mas escorrendo pelo canto da vela havia um fino filete de vela derretida que poderia servir. Com as pontas dos dedos, o garoto descola o filete da vela. Ele o enrola na palma de suas mãos. Longo, e liso, e fino.

Chapado e com tesão, ele enfia lá dentro, mais e mais fundo por dentro do canal urinário de seu pau. Com uma boa parte da cera ainda para fora, ele começa o trabalho.

Até mesmo nesse momento ele reconhece que esses árabes eram caras muito espertos.

Eles reinventaram totalmente a punheta. Deitado totalmente na cama, as coisas estão ficando tão boas que o garoto nem observa a filete de cera. Ele está quase gozando quando percebe que a cera não está mais lá.

O fino filete de cera entrou. Bem lá no fundo. Tão fundo que ele nem consegue sentir a cera dentro de seu pau.

Das escadas, sua mãe grita dizendo que é a hora da janta. Ela diz para ele descer naquele momento. O garoto da cenoura e o garoto da cera eram pessoas diferentes, mas viviam basicamente a mesma vida.

Depois do jantar, as entranhas do garoto começam a doer. É cera, então ele imagina que ela vá derreter dentro dele e ele poderá mijar para fora. Agora suas costas doem. Seus rins. Ele não consegue ficar ereto corretamente.

O garoto falando pelo telefone do seu quarto de hospital, no fundo pode-se ouvir campainhas, pessoas gritando. Game shows.

Os raios-X mostram a verdade, algo longo e fino, dobrado dentro de sua bexiga. Esse longo e fino V dentro dele está coletando todos os minerais no seu mijo. Está ficando maior e mais espesso, coletando cristais de cálcio, está batendo lá dentro, rasgando a frágil parede interna de sua bexiga, bloqueando a urina. Seus rins estão cheios. O pouco que sai de seu pau é vermelho de sangue.

O garoto e seus pais, a família inteira, olhando aquela chapa de raio-X com o médico e as enfermeiras ali, um grande V de cera brilhando na chapa para todos verem, ele deve falar a verdade. Sobre o jeito que os árabes se masturbam. Sobre o que o seu irmão mais velho da Marinha escreveu.

No telefone, nesse momento, ele começa a chorar.

Eles pagam pela operação na bexiga com o dinheiro da poupança para sua faculdade. Um erro estúpido, e agora ele nunca mais será um advogado.

Enfiando coisas dentro de você. Enfiando-se dentro de coisas. Uma vela no seu pau ou seu pescoço num nó, sabíamos que não poderia acabar em problemas.

O que me fez ter problemas, eu chamava de Pesca Submarina. Isso era bater punheta embaixo d’água, sentando no fundo da piscina dos meus pais. Pegando fôlego, eu afundava até o fundo da piscina e tirava meu calção. Eu sentava no fundo por dois, três, quatro minutos.

Só de bater punheta eu tinha conseguido uma enorme capacidade pulmonar. Se eu tivesse a casa só para mim, eu faria isso a tarde toda. Depois que eu gozava, meu esperma ficava boiando em grandes e gordas gotas.

Depois disso eram mais alguns mergulhos, para apanhar todas. Para pegar todas e colocá-las em uma toalha. Por isso chamava de Pesca Submarina. Mesmo com o cloro, havia a minha irmã para se preocupar. Ou, Cristo, minha mãe.

Esse era meu maior medo: minha irmã adolescente e virgem, pensando que estava ficando gorda e dando à luz a um bebê retardado de duas cabeças. As duas parecendo-se comigo. Eu, o pai e o tio. No fim, são as coisas com as quais você não se preocupa que te pegam.

A melhor parte da Pesca Submarina era o duto da bomba do filtro. A melhor parte era ficar pelado e sentar nela.

Como os franceses dizem, Quem não gosta de ter seu cu chupado? Mesmo assim, num minuto você é só um garoto batendo uma, e no outro nunca mais será um advogado.

Num minuto eu estou no fundo da piscina e o céu é um azul claro e ondulado, aparecendo através de dois metros e meio de água sobre minha cabeça. Silêncio total exceto pelas batidas do coração que escuto em meu ouvido. Meu calção amarelo-listrado preso em volta do meu pescoço por segurança, só em caso de algum amigo, um vizinho, alguém que apareça e pergunte porque faltei aos treinos de futebol. O constante chupar da saída de água me envolve enquanto delicio minha bunda magra e branquela naquela sensação.

Num momento eu tenho ar o suficiente e meu pau está na minha mão. Meus pais estão no trabalho e minha irmã no balé. Ninguém estará em casa por horas.

Minhas mãos começam a punhetar, e eu paro. Eu subo para pegar mais ar. Afundo e sento no fundo. Faço isso de novo, e de novo.

Deve ser por isso que garotas querem sentar na sua cara. A sucção é como dar uma cagada que nunca acaba. Meu pau duro e meu cu sendo chupado, eu não preciso de mais ar. O bater do meu coração nos ouvidos, eu fico no fundo até as brilhantes estrelas de luz começarem a surgir nos meus olhos. Minhas pernas esticadas, a batata das pernas esfregando-se contra o fundo. Meus dedos do pé ficando azul, meus dedos ficando enrugados por estar tanto tempo na água.

E então acontece. As gotas gordas de gozo aparecem. É nesse momento que preciso de mais ar. Mas quando tento sair do fundo, não consigo. Não consigo colocar meus pés abaixo de mim. Minha bunda está presa.

Médicos de plantão de emergência podem confirmar que todo ano cerca de 150 pessoas ficam presas dessa forma, sugadas pelo duto do filtro de piscina. Fique com o cabelo preso, ou o traseiro, e você vai se afogar. Todo o ano, muita gente fica. A maioria na Flórida.

As pessoas simplesmente não falam sobre isso. Nem mesmo os franceses falam sobre tudo. Colocando um joelho no fundo, colocando um pé abaixo de mim, eu empurro contra o fundo. Estou saindo, não mais sentado no fundo da piscina, mas não estou chegando para fora da água também.

Ainda nadando, mexendo meus dois braços, eu devo estar na metade do caminho para a superfície mas não estou indo mais longe que isso. O bater do meu coração no meu ouvido fica mais alto e mais forte.

As brilhantes fagulhas de luz passam pelos meus olhos, e eu olho para trás… mas não faz sentido. Uma corda espessa, algum tipo de cobra, branco-azulada e cheia de veias, saiu do duto da piscina e está segurando minha bunda. Algumas das veias estão sangrando, sangue vermelho que aparenta ser preto debaixo da água, que sai por pequenos cortes na pálida pele da cobra. O sangue começa a sumir na água, e dentro da pele fina e branco-azulada da cobra é possível ver pedaços de alguma refeição semi-digerida.

Só há uma explicação. Algum horrível monstro marinho, uma serpente do mar, algo que nunca viu a luz do dia, estava se escondendo no fundo escuro do duto da piscina, só esperando para me comer.

Então… eu chuto a coisa, chuto a pele enrugada e escorregadia cheia de veias, e parece que mais está saindo do duto. Deve ser do tamanho da minha perna nesse momento, mas ainda segurando firme no meu cu. Com outro chute, estou a centímetros de conseguir respirar. Ainda sentindo a cobra presa no meu traseiro, estou bem próximo de escapar.

Dentro da cobra, é possível ver milho e amendoins. E dá pra ver uma brilhante esfera laranja. É um daqueles tipos de vitamina que meu pai me força a tomar, para poder ganhar massa. Para conseguir a bolsa como jogador de futebol. Com ferro e ácidos graxos Ômega 3.

Ver essa pílula foi o que me salvou a vida. Não é uma cobra. É meu intestino grosso e meu cólon sendo puxados para fora de mim. O que os médicos chamam de prolapso de reto. São minhas entranhas sendo sugadas pelo duto.

Os médicos de plantão de emergência podem confirmar que uma bomba de piscina pode puxar 300 litros de água por minuto. Isso corresponde a 180 quilos de pressão. O grande problema é que somos todos interconectados por dentro. Seu traseiro é apenas o término da sua boca. Se eu deixasse, a bomba continuaria a puxar minhas entranhas até que chegasse na minha língua. Imagine dar uma cagada de 180 quilos e você vai perceber como isso pode acontecer.

O que eu posso dizer é que suas entranhas não sentem tanta dor. Não da forma que sua pele sente dor. As coisas que você digere, os médicos chamam de matéria fecal. No meio disso tudo está o suco gástrico, com pedaços de milho, amendoins e ervilhas.

Essa sopa de sangue, milho, merda, esperma e amendoim flutua ao meu redor. Mesmo com minhas entranhas saindo pelo meu traseiro, eu tentando segurar o que restou, mesmo assim, minha vontade é de colocar meu calção de alguma forma.

Deus proíba que meus pais vejam meu pau.

Com uma mão seguro a saída do meu rabo, com a outra mão puxo o calção amarelo-listrado do meu pescoço. Mesmo assim, é impossível puxar de volta.

Se você quer sentir como seria tocar seus intestinos, compre um camisinha feita com intestino de carneiro. Pegue uma e desenrole. Encha de manteiga de amendoim. Lubrifique e coloque debaixo d’água. Então tente rasgá-la. Tente partir em duas. É firme e ao mesmo tempo macia. É tão escorregadia que não dá para segurar.

Uma camisinha dessas é feita do bom e velho intestino.

Você então vê contra o que eu lutava.

Se eu largo, sai tudo.

Se eu nado para a superfície, sai tudo.

Se eu não nadar, me afogo.

É escolher entre morrer agora, e morrer em um minuto.

O que meus pais vão encontrar depois do trabalho é um feto grande e pelado, todo curvado. Mergulhado na água turva da piscina de casa. Preso ao fundo por uma larga corda de veias e entranhas retorcidas. O oposto do garoto que se estrangula enquanto bate uma. Esse é o bebê que trouxeram para casa do hospital há 13 anos. Esse é o garoto que esperavam conseguir uma bolsa de jogador de futebol e eventualmente um mestrado. Que cuidaria deles quando estivessem velhinhos. Seus sonhos e esperanças. Flutuando aqui, pelado e morto. Em volta dele, gotas gordas de esperma.

Ou isso, ou meus pais me encontrariam enrolado numa toalha encharcada de sangue, morto entre a piscina e o telefone da cozinha, os restos destroçados das minhas entranhas para fora do meu calção amarelo-listrado.

Algo sobre o que nem os franceses falam. Aquele irmão mais velho na Marinha, ele ensinou uma outra expressão bacana. Uma expressão russa. Do jeito que nós falamos “Preciso disso como preciso de um buraco na cabeça…”, os russos dizem, “Preciso disso como preciso de dentes no meu cu…”

Mne eto nado kak zuby v zadnitse.

Essas histórias de como animais presos em armadilhas roem a própria perna fora, bem, qualquer coiote poderá te confirmar que algumas mordidas são melhores que morrer.

Droga… mesmo se você for russo, um dia vai querer esses dentes.

Senão, o que você pode fazer é se curvar todo. Você coloca um cotovelo por baixo do joelho e puxa essa perna para o seu rosto. Você morde e rói seu próprio cu. Se você ficar sem ar você consegue roer qualquer coisa para poder respirar de novo.

Não é algo que seja bom contar a uma garota no primeiro encontro. Não se você espera por um beijinho de despedida. Se eu contasse como é o gosto, vocês não comeriam mais frutos do mar.

É difícil dizer o que enojaria mais meus pais: como entrei nessa situação, ou como me salvei. Depois do hospital, minha mãe dizia, “Você não sabia o que estava fazendo, querido. Você estava em choque.” E ela teve que aprender a cozinhar ovos pochê.

Todas aquelas pessoas enojadas ou sentindo pena de mim…

Precisava disso como precisaria de dentes no cu.

Hoje em dia, as pessoas sempre me dizem que eu sou magrinho demais. As pessoas em jantares ficam quietas ou bravas quando não como o cozido que fizeram. Cozidos podem me matar. Presuntadas. Qualquer coisa que fique mais que algumas horas dentro de mim, sai ainda como comida. Feijões caseiros ou atum, eu levanto e encontro aquilo intacto na privada.

Depois que você passa por uma lavagem estomacal super-radical como essa, você não digere carne tão bem. A maioria das pessoas tem um metro e meio de intestino grosso. Eu tenho sorte de ainda ter meus quinze centímetros. Então nunca consegui minha bolsa de jogador de futebol. Nunca consegui meu mestrado. Meus dois amigos, o da cera e o da cenoura, eles cresceram, ficaram grandes, mas eu nunca pesei mais do que pesava aos 13 anos.

Outro problema foi que meus pais pagaram muita grana naquela piscina. No fim meu pai teve que falar para o cara da limpeza da piscina que era um cachorro. O cachorro da família caiu e se afogou. O corpo sugado pelo duto. Mesmo depois que o cara da limpeza abriu o filtro e removeu um tubo pegajoso, um pedaço molhado de intestino com uma grande vitamina laranja dentro, mesmo assim meu pai dizia, “Aquela porra daquele cachorro era maluco.”

Mesmo do meu quarto no segundo andar, podia ouvir meu pai falar, “Não dava para deixar aquele cachorro sozinho por um segundo…”

E então a menstruação da minha irmã atrasou.

Mesmo depois que trocaram a água da piscina, depois que vendemos a casa e mudamos para outro estado, depois do aborto da minha irmã, mesmo depois de tudo isso meus pais nunca mencionaram isso novamente.

Nunca.

Essa é a nossa cenoura invisível.

Você.

Agora você pode respirar.

Eu ainda não.


leia também:
O diário de Chernobyl
Zalgo

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Saci Curiosidade

Fazendo uma homenagem ao folclore Brasileiro, hoje falaremos um pouco sobre o Saci, na versão original, o Saci era uma figura bem assustadora. Com chifres e dentes pontudos, o Saci se alimentava do sangue de cavalos. Quem entrassem em seu caminho poderia ser perseguido e morto a pauladas. Sua carapuça lhe dá poderes mágicos. Em 2005, foi lançado o Dia do Saci no Brasil, comemorado no dia 31 de outubro, a fim de restaurar as figuras do folclore brasileiro, em contraposição a influências folclóricas estrangeiras, como o Dia das Bruxas.

O Saci ganhou uma versão menos assustadora pelos moradores da região Norte do Brasil. A mitologia africana o transformou em um jovem negro que perdeu uma perna lutando capoeira. Essa imagem é a que é passada até hoje. O cachimbo também é influência da cultura africana. Já o gorro vermelho é de origem europeia e uma referência ao ser mitológico conhecido como trasgo.

(Arte do game brasileiro - Guerreiros Folclóricos)


E ai galera? valorizando um pouco mais nossa Cultura, e o folclore do Brasil, pretendemos trazer um pouco mais ao blog postagens relacionadas a lendas, ou até mesmo ao próprio folclore brasileiro, e ai, o que acham? apoiam?



Leia também:

segunda-feira, 2 de maio de 2016

O Melhor Psicólogo do Mundo

É Isso ai meus queridos, adivinhem quem ta de volta? depois de muito tempo, o blog voltou, faremos de uma a duas postagens por semana, com novo conteúdo, e novos parceiros, traremos um conteúdo ainda mais legal pra vocês, espero que gostem, fiquem com nossa creepy de reestréia O/





Creepysterror O Melhor Psicólogo do Mundo


Quando eu tinha doze anos, cheguei a conclusão que todas as pessoas no mundo, incluindo minha família, estavam contra mim. Nunca fui uma criança problemática, mas meus pais me tratavam como uma.

Por exemplo, sempre precisava estar em casa antes das cinco da tarde. Isso reduzia drasticamente minhas "horas de brincar" fora de casa. Não podia receber amigos em casa, nem podia ir para a casa de ninguém. Tinha que fazer meus deveres direto quando chegasse em casa, não importava o quanto levasse. Meus pais se recusavam comprar vídeo games para mim e me forçavam ler livros e depois escrever um resumo para provar que tinha lido de verdade.

Mas chega deles, vamos falar sobre o psicólogo da minha escola. Para a privacidade dele, trocarei seu nome para Dr. Tanner. Como na maioria das escolas particulares, um psicólogo sempre está disponível no horário de aula para ajudar os alunos com qualquer necessidade que seja emocional, acadêmica, social, de comportamento, etc.

Para ser honesto, nunca tinha visto nenhum aluno conversando com Dr. Tanner. Todos os dias eu passava pelo escritório dele quando estava indo para o refeitório e olhava pela pequena janela da porta. Ele sempre estava sozinho lá, lendo ou escrevendo em alguns papéis.

Acredito que a maioria das crianças tinha medo de falar de seus problemas com um adulto que era praticamente um estranho. Por isso, me levou três semanas para juntar coragem o suficiente para ir até o escritório dele. 2 de Março de 1993 foi a data que decidi falar de meus problemas para o Dr. Tanner. Durante o intervalo, fiquei na frente de seu escritório e bati na porta.


Pela janela, vi ele levantar a cabeça, sorrir e fazer um gesto para que eu entrasse. Entrei.


Me deu boas vindas, se apresentou e perguntou meu nome. Dr. Tanner era um homem que falava manso, que parecia irradiar bondade. Em menos de trinta minutos, discorri sobre como meus pais era ruins comigo e como não ligavam para mim. Depois de um tempo minha voz começou a tremer e parei de falar. O psicólogo ouviu pacientemente toda minha lenga-lenga, braços cruzados e concordando com a cabeça. Esperava que ele começasse a falar como tudo que eu acabara de dizer era mentira, que meus pais me amavam e blábláblá. Mas ele não disse.

Dr. Tanner se curvou em minha direção com um sorriso no rosto e disse "Sabe... Eu sou o melhor psicólogo escolar do mundo. Prometo que concertaremos isso."


Revirei os olhos. "Okay, mas como?" Perguntei.



"Tenho o meu jeito!" ele respondeu. "Sou um homem de palavra. Prometo que dentro de um mês, a relação entre você e seus pais vai mudar para melhor. Pra sempre."

Depois de uma pausa breve, continuou; "Mas você tem que me fazer uma promessa. Tem que prometer que voltará ao meu escritório depois da aula amanhã e não contará a ninguém que tivemos essa conversa hoje. É o nosso segredinho."

Prometi.

~

No dia seguinte, retornei ao escritório de Dr. Tanner depois da escola. Era por volta das quatro da tarde quando entrei. Depois de calorosas boas-vindas, pediu para que eu sentasse na frente de sua mesa mais uma vez.

Enquanto sentado, assisti ele fechar a cortina da janelinha da porta. "Pronto," ele sorriu, "agora temos a privacidade que precisamos!".

Começamos a conversar sobre meus gostos e interesses, minha matéria preferida na escola, os professores que menos gostava e coisas desse tipo. Uma hora de conversa depois, Dr. Tanner me ofereceu um refrigerante.

Aceitei com felicidade, pois meus pais nunca deixavam eu tomar refrigerante. Dr. Tanner foi até seu frigobar e vasculho até voltar com duas latinhas abertas de refrigerante.

Depois, continuamos a conversar sobre o que estava acontecendo na minha vida mas não demorou muito para que eu desmaiasse com seja lá que droga ele colocara na lata.


~


Demorou alguns segundos para que minha visão voltasse ao normal quando acordei...


...E quando voltou, não sabia o que pensar.


Eu estava amarrado em uma cama com a boca tapada por fita isolante. Imediatamente comecei a entrar em pânico - me mexendo e lutando contra as algemas - mas desisti logo em seguida.

Meus olhos se arregalaram enquanto eu olhava o quarto em volta. Haviam pôsteres de super heróis nas paredes e também de atletas famosos. No meio do quarto tinha uma televisão e um Super Nintendo, vários jogos espalhados a sua volta.

Não sabia no que pensar. Aqui estava eu em um quarto cheio de coisas que crianças da minha idade adorariam brincar. Provavelmente teria chorado de felicidade se não estivesse algemado e amordaçado.

Meu estomago gelou quando a porta se abriu e Dr. Tanner entrou. Ele sentou no canto da cama.

"Ouça," ele disse, "lembre-se que eu estou aqui para te ajudar e nunca te machucaria, ok?" Dr. Tanner gentilmente soltou minhas algemas e tirou a fita de minha boca.

Meu primeiro instinto devia ter sido chorar, mas algo sobre Dr. Tannner me fazia sentir seguro. Ele sorriu pra mim. "Você vai ficar aqui por algum tempo," continuou, "e durante esse tempo, você está permitido brincar com qualquer brinquedo nesse quarto enquanto eu estiver em casa."

"Mas quando eu sair, preciso de algemar de novo na cama. Você pode assistir a TV, mas quero que só veja as noticias quando eu estiver fora."

Fiquei sentado em silêncio, tentando processar a informação que havia me dado.

"Então!" Dr. Tanner sorriu de orelha a orelha, me dando um tapinha no joelho. "Vá em frente e jogue a vontade. Voltarei na hora do jantar."

Ele se levantou da cama, andou pelo quarto e ligou a TV antes de sair e trancar a porta atrás de si.

Vários minutos passaram até eu perceber que ele não estava brincando. Tudo que me restava era ligar o video game e ficar jogando Mario até a noite começar a cair.

Por volta das seta da noite, Dr. Tanner voltou para o quarto carregando dois pratos de purê de batata e frango. Finalmente tomei coragem de perguntar para ele quanto tempo eu ficaria ali no quarto. "Bem, por volta de um mês," ele respondeu, "algumas semanas. Só preciso trabalhar em uma coisa."


~


Na manhã seguinte acordei com Dr. Tanner dando tapinhas na minha cabeça. "Hey amiguinho, você não precisa acordar agora se não quiser, mas preciso colocá-las de volta", ele sussurrou enquanto me algemava.

Olhei para ele. Estava usando uma camisa social, com um casaco jogado por cima de seus ombros e segurando um terno nos braços. Estava exatamente como eu sempre o via na escola. Antes de sair, ele colocou o controle remoto perto de mim e me falou para assistir ao jornal.

A primeira coisa que vi quando liguei a TV foi uma manchete de "Notícias de última hora". Um policial que parecia ser importante estava em um palanque rodeado de pessoas. Comecei a ver na metade de seu discurso.


"Um aviso para todo o estado foi enviado essa manhã. Temos diversos investigadores trabalhando em identificar sequestradores em potencial, mas até agora não existem muitas evidências. Membros do corpo docente informam ter visto o menino por volta das cinco da tarde na-"

Comecei a me sentir enjoado quando uma fotografia minha apareceu na tela. Era uma foto que tirara no colégio no ano anterior. Na legenda da foto apareciam meu nome, idade, escola e cidade. Acima da foto dizia em letras maiúsculas: FBI COMEÇA A PROCURAR POR CRIANÇA e SUSPEITO DE SEQUESTRO DESCONHECIDO e FUGA POSSÍVEL.

A filmagem ao vivo continuou e logo reconheci minha mãe e pai subindo no palanque. Os dois pareciam estar com os olhos vermelhos. Lágrimas corriam pelo rosto de minha mão quando pegou o microfone.

Nunca havia visto muita emoção vindo de minha mães antes dessa vez na televisão, gaguejando frases como "por favor, devolva meu bebê para mim" e "Me perdoe" e "Por favor, volte para casa".

Quando meu pai pegou o microfone, esperava ver sua atitude de coração de pedra, mas ele também estava com lágrimas nos olhos. Implorou para que retornassem seu filho e depois pediu meu perdão! "Sei que não tenho sido o melhor pai do mundo, mas eu queria ter sido agora. Por favor, devolva nosso menino."

Desliguei a televisão logo depois disso. Minhas emoções eram contraditórias. Nunca antes na vida havia visto meu pai chorar.

Me sentia mal por meus pais estarem passando por isso, mas ao mesmo tempo estava aliviado. Agora eu sabia o quanto minha mãe e meu pai me amavam.

~

Quase quatro semanas passaram e Dr. Tanner estava me tratando com muito respeito. Ele saia de manhã me deixando algemado na cama, voltada a tarde para almoçar e jantar, conversar e brincar comigo. Nunca teria adivinhado que Dr. Tanner era tão bom com Jogo da Vida e Banco Imobiliário.
Mas em uma manhã Dr. Tanner me acordou antes de ir para o trabalho, e notei um tom urgente em seu rosto. Percebi também que eram três horas antes do que geralmente me acordava.

"Você precisa ver o jornal hoje. Sem exceção. Quero que fique com a TV ligada o dia todo e preste muita atenção," disse sombriamente.

Eu, claro, concordei e o vi sair do quarto.

Duas horas depois, uma manchete de notícia de última hora interrompeu um comercial de pasta de dente que eu estava assistindo. O título:

RESTOS HUMANOS ENCONTRADOS

Dois homens sérios em ternos estavam um do lado do outro e um começou a falar:

"Estamos tristes em trazer notícias tão devastadores nessa manhã sobre a criança desaparecida no começo do mês."

Um dos homens abaixou a cabeça e mexeu em uns papéis que tinha na mão. Continuou:

"Restos de um corpo foram encontrados dentro de um sacode lixo perto da entrada da rodovia. O corpo parece ser daquela criança, mesmo que muito pouco tenha sobrado. O corpo foi decapitado e o resto está totalmente queimado."

A imagem mudou para a de um helicóptero sobrevoando a rodovia, vários policias juntos da entrada. A voz continuou soando:

"Dentro do saco a polícia encontrou um cartão de identificação".

Na tela apareceu a minha carteirinha da escola que sempre estava na mochila. O plástico estava meio queimado, mas minha foto e nome estavam intactos.

Depois que os homens saíram da tela, a câmera pairou sobre meus pais. Eles estavam sentados junto de jornalista; o rosto da minha mãe estava congelado em uma expressão de luto, e meu pai estava com o rosto enfiado nos joelhos.

Desliguei a televisão.


~


Dr. Tanner voltou muito tarde para casa. Ele se apressou para meu quarto, me desalgemou e colocou uma garrafa com gás na minha mão.

Colocou suas mãos nos meus ombros e sorriu.

"Fiz uma promessa, não é?"

Assenti com a cabeça, lágrimas escorrendo de meus olhos.

"Você tem que me fazer outra promessa,"sussurrou.

Ele disse que eu tinha que tomar a água na garrafa, que me ajudaria a dormir - e que dali em diante eu nunca poderia falar para ninguém que eu sequer tinha o conhecido. Prometi.

"Falei que eu era o melhor psicólogo do mundo, não falei?"


~


E ele estava certo.

Acordei naquela noite deitado no meio de um parque, olhando para o céu cheio de estrelas brilhantes. Reconheci o parque. Não era muito longe da minha escola.

A uns 50m dali eu conseguia ver minha casa. As luzes estava desligadas mas conseguia ver uma silhueta sentada na porta da frente. Era meu pai.

Hesitantemente, chamei por ele. Lentamente levantou sua cabeça, mas quando me viu começou a correr em minha direção, com os braços abertos e gritando meu nome. Minha mãe saiu violentamente da casa logo depois dele.

Dr. Tanner estava certo. As coisas mudaram comigo e minha família. Meu pais sorriam com mais frequência e me tratavam com amor. Não podia pedir por um final mais feliz.

As vezes eu vejo Dr. Tanner no colégio, conversando dentro de seu escritório. Raramente fazendo contato ocular, ou ficamos sozinhos para conversar. Mas as vezes ele sorri e pisca pra mim.

Sempre mantive minha promessa e nunca contei para ninguém que eu o conheci, mas sempre terá uma pergunta ecoando na minha cabeça: Quem foi que Dr. Tanner decapitou e jogou na rodovia?

Eu realmente era muito inocente.


Então galera, tudo bom? pensei nessa creepy como um retorno pro Blog, espero que gostem, o Blog pode até ter parado, mas eu como leitor de creepy´s, continuei, e nesse período fora, eu lí muita coisa legal, e pretendo trazer tudo pra vocês, e ai o que acharam?, se gostaram expressem sua opinião, e se não, também, até a próxima postagem.

Fonte:Creepypasta Brasil

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