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segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Bunny Man - creepypasta


Tudo começa quando um asilo é construído na época em que Virgínia se tornava mais populosa, logo depois da guerra civil de Fairfax Country. O asilo não durou muito, pois ninguém queria morar perto do local, então por causa da indignação pública, o asilo acabou sendo fechado.

Consequentemente, o governo transferiu os pacientes, encerrando o processo em 1904. Mas um problema ocorreu no meio disso: alguns pacientes fugiram e foram para a mata fechada da floresta. O problema maior era que esse fugitivos, eram maníacos, delirantes e perigosos. A maioria deles foram encontrados, exceto Marcus Lawster Griffen e Douglas. As autoridades locais conseguiram encontrar uma trilha que aparentemente pertencia aos dois. O mais estranho era o fato da trilha estar cheia de coelhos meio comidos e mutilados uh, alguém andou fazendo um lanchinho gostoso!.

A trilha levava floresta a dentro, e ia até um túnel debaixo de uma ponte atravessando um largo riacho. Marcus foi encontrado pendurado e morto na entrada deste túnel, e em seu pé havia um bilhete preso com um recado, que dizia o seguinte:

"Você nunca vai me encontrar, não importa o quanto você tente! Assassinado, The Bunny Man (O Homem Coelho)."

Desde o ocorrido, esse túnel tem sido chamado de "A Ponte do Homem Coelho".




E é partir daí que a lenda surgi! Reza ela, que se você andar todo o caminho do túnel por volta da meia-noite, o Homem Coelho vai surgir, agarrando-o e lhe enforcando. Bom, essa é uma parte em que se há controvérsias... Alguns dizem que esse Homem Coelho usa uma arma, que seria um machado, enquanto outros dizem que ele enforca mesmo!

A lenda se torna mais forte por causa de alguns fenômenos estranhos ocorridos que foram relacionados a Ponte do Homem Coelho. Um deles, foi o caso de um jovem de Clifton, Virginia, que passava pela ponte, enquanto viajava. De uma maneira inexplicável, quando chegou em casa, o garoto matou seus pais e levou seus corpos para a ponte e os pendurou, em seguida se matando.

Em 1943, um caso mais assustador aconteceu. Três adolescentes, dois homens e uma jovem mulher, estavam na ponte em noite de Halloween. No dia seguinte, os três foram encontrados mortos e pendurados na ponte com seus corpos retalhados. Em todos os corpos haviam notas anexadas com o seguinte texto:

"Você nunca vai pegar o Homem Coelho!"

A mesma frase vista na nota anexada no pé do doente mental morto!

Um outro caso, foi em 2001, quando seis estudantes locais e um guia sem mais o que fazer, ouviram falar sobre a lenda e decidiram fazer uma busca. Eles alegaram encontrar partes de coelhos mutilados durante a busca e deixaram a floresta após ouvirem sons estranhos e verem vultos estranhos se mexendo na floresta.

E então, o que você acha? É Douglas, só alguém tentando continuar a lenda ou o que?



domingo, 22 de dezembro de 2013

Centralia, a verdadeira Silent Hill

silent hill real

A cidade de Centralia, localizada na Pensilvânia é conhecida por pouca gente, mas atrai bastante curiosidade, principalmente pela sua história e características que a tornam um tanto única.

Mas antes, uma breve apresentação da cidadezinha que está localizada na Pensilvânia e que possuía cerca de 2000 habitantes. A cidadezinha vivia da mineração, até um acidente ter acontecido e ter feito todo o carvão do subsolo queimar.

Com explosões, rachaduras e incêndios incontroláveis, os Estados Unidos tentaram conter as chamas até finalmente, só restar a alternativa de evacuar a cidade.

Atualmente ela só contém 10 habitantes e é coberta por um nevoeiro que vem das rachaduras que saem do subsolo, de onde o carvão está queimando.

Uma das histórias mais conhecidas e contadas sobre Centralia é a de um garoto de 11 anos estar caminhando na cidade até que um buraco se abriu por baixo de seus pés, o levando para baixo. O garoto foi salvo por um amigo que estava com ele. O garoto ainda comentou que quando estava caindo se sentia no inferno.

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Agora chego ao objetivo. Nevoeiro, rachaduras, buracos que obstruem ruas e uma cidade fantasma. Isso está se parecendo muito com Silent Hill!

Vai saber se a Konami não se inspirou na história de Centralia para a cidadezinha onde as pessoas são mandadas para "pagarem seus pecados"? O que importa é que Centralia é considerada um lugar perigoso, e qualquer um que passe por lá vai se deparar com placas como "Cuidado! Perigo de morte!".

A seguir, algumas fotos de Centralia. Alguém topa fazer um tour?





Um video sobre Centralia feito pelo canal David Herick, confira a baixo:


sábado, 21 de dezembro de 2013

The Grifter

The Grifter é um vídeo que foi mencionado pela primeira vez no fórum de imagens do /x/ (4Chan).

Dizem que quem assistí-lo passa por uma experiência de redenção da alma, mais aterrorizante do que qualquer coisa que se possa imaginar.

Os poucos que assistiram ao vídeo foram encontrados mortos em suas próprias casas, com apenas uma coisa em comum: Uma estranha boneca, escondida em algum lugar de suas casas.
Imagem da Pagina com as Imagens e Comentários:

http://images.wikia.com/creepypasta/images/3/3a/The_Grifter.jpg

Tradução dos Comentários:


ARQUIVO /x/ No. 2411742
Assunto: The Grifter

As postagens nesse fórum alegam a existência de um vídeo tão perturbador que leva à aquele que assiste sensações de náuseas, pesadelos e até mesmo suicídio. Aqueles que disseram tê-lo assistido disseram que se sentiram "mudados". Status da veracidade do vídeo: INCONCLUSIVA.

the_solipsist: Eu queria não ter assistido... merda ... eu realmente me sinto perturbado; como se eu tivesse arruinado algo dentro da minha alma... nunca mais serei o mesmo... merda

Anônimo: Droga, alguém tem o link pra ver? Eu quero vê-lo já faz muito tempo mas não consigo encontrá-lo em lugar algum... Meus amigos que assistiram disseram nunca mais serem os mesmos.

the_solipsist: acredite em mim... você não vai querer ver isso... espero que não seja você vic... :(

Anônimo: vai se foder OP. eu quase tinha me esquecido dessa merda. obrigado
acho que não vou dormir essa noite.

Anônimo: é um vídeo postado aqui em 2008... eu não sei exatamente o que é porque não tive bolas para assistí-lo. todos que assistiram reclamaram de terem pesadelos e não eram sequer capazes de descrevê-lo. a maioria das pessoas não queriam nem falar sobre isso. tinha no youtube originalmente, mas o tiraram bem rápido... vou ver se encontro um rs dele.

Anônimo: bom, não era snuff ou qualquer coisa do tipo aparentemente é só um áudio visual esquisito com alguma coisa andando no fundo que criou essa sensação estranha... pessoas disseram ter ficado doentes, terem pesadelos... aparentemente algumas se mataram mas eu não sei se alguém pode me confirmar isso... de qualquer forma é muito estranho.

the_solipsist: eu prefiro não falar sobre isso. só me deixe dizer que foram os piores 2 mins da minha vida... eu preferia bater uma pra 3 gays em 1 hammer 10000 vezes antes de ver essa merda de novo... PIOR. MINDFUCK. DE TODOS.

Anônimo: Não, esse não é o certo. O que eu vi ano passado é difícil de descrever; tem esse cara ao fundo durante todo o tempo (aparentemente ele é o "Grifter") e tem um monte de merda acontecendo na frente... Tipo uma pia cheia de larvas ou algo assim, e a pintura nas paredes estava literalmente derretendo/se soltando e caíndo. A coisa toda me lembrou o filme Begotten mas em DMT e x 1000... realmente uma cena de pesadelo. Muito real. Em cores, mas super escuro e granuloso... TOTALMENTE FODIDO. O resto eu não consigo lembrar. Eu não quero.

Anônimo: MERDA por que você teve que me lembrar?? porra você não se lembra da cena onde ele segura um cachorro que chora que nem um bebê humano? e ele fica só segurando pela nuca no alto o tempo todo? MERDA... merda de combustível pra pesadelo :( :(  sério, aquele vídeo mudou a minha vida.

                                                                                                     
Atenção: O Vídeo original foi tirado do ar, o que restaram foram copias, ou não, abaixo o video:





A Morte de Bart ( Dead Bart ) episódio perdido

"Dead Bart" é um episódio perdido dos Simpsons que não foi ao ar...




Você sabia que a Fox tem uma forma muito estranha de contar os episódios de Os Simpsons? Eles se recusam a contar alguns, fazendo a quantidade de episódios ser inconsistente. A razão para isso é um episódio perdido da primeira temporada.

Encontrar detalhes sobre esse episódio perdido é difícil, ninguém que tenha trabalhado no programa gosta de falar sobre isso. Pelo que se tem ouvido por aí, o episódio perdido foi totalmente escrito por Matt Groening (N/T: Criador da série). Durante a produção da primeira temporada, Matt começou a agir estranho. Ele estava muito quieto, parecia nervoso e mórbido.

Mencionar isso para qualquer um que estava presente na época os deixa bravos, e te proibem de mencionar qualquer coisa a Matt. O número de produção do episódio era 7G44, o título era Dead Bart (Bart Morto)

Além de ficarem bravos, perguntar para qualquer um que trabalhou no programa sobre isso os faz quererem fazer qualquer coisa para impedir você de se comunicar com Matt Groening. Em um evento, eu o segui depois que ele falou com a platéia, e eventualmente tive a chance de falar com ele à sós quando ele saía do prédio. Ele não parecia triste por eu tê-lo seguido, provavelmente esperando um encontro típico com um fã obssessivo. Mas quando mencionei o episódio perdido, toda a cor desapareceu do seu rosto, e ele começou a tremer. Quando perguntei se ele poderia me contar mais detalhes, sua voz soou como se fosse chorar à qualquer momento. Ele pegou um pedaço de papel, anotou algo nele, e deu para mim. Ele implorou que eu nunca mais mencionasse o episódio novamente.

O pedaço de papel continha um endereço de website nele, eu prefiro não dizer qual era, por razões que você verá em um segundo. Eu coloquei o endereço no meu browser, e fui para um site que era totalmente preto, exceto por uma linha de texto amarelo, um link de download. Assim que o arquivo foi baixado, meu computador ficou louco, era o pior vírus que eu já tinha visto. Restaurar o sistema não funcionou, o computador inteiro precisou ser formatado. Antes de fazer isso, no entanto, eu copiei o arquivo em um CD. Eu tentei abrí-lo no meu computador agora vazio, e como suspeitava, havia um episódio de Os Simpsons nele.

O episódio começava como qualquer outro episódio, mas tinha uma qualidade de animação muito baixa. Se você já viu a animação original de Numa Noite Encantada (N/T: Último episódio da primeira temporada - mas o primeiro a ser criado - conta sobre Bart e Lisa tendo de lidar com uma “babá bandida”), era similar, mas menos estável. O primeiro ato era razoavelmente normal, mas o modo como os personagens agiam estava um pouco diferente. Homer parecia bravo, Marge parecia deprimida, Lisa parecia ansiosa, Bart parecia ter ódio e raiva genuínos pelos pais.

O episódio era sobre os Simpsons indo em uma viagem de avião, perto do fim do primeiro ato, o avião estava decolando. Bart estava aprontando, como se esperava. Entretanto, quando o avião já estava há mais ou menos 15 mil metros de altura, Bart quebra uma janela e é sugado para fora.

No começo da série, Matt tinha uma idéia de que o estilo da animação do mundo de Os Simpsons representaria a visa, e que a morte tornaria tudo mais realístico. Isso foi usado neste episódio. A imagem do cadáver de Bart era irreconhecível, utilizaram-se da vantagem de não ter de animá-lo, e fizeram um desenho praticamente foto-realístico de seu corpo morto.

O ato um termina com a imagem do cadáver de Bart.

Quando o ato dois começa, Homer, Mage e Lisa estão sentados à mesa, chorando. O choro continua e continua, fica mais doloroso, e soa muito realístico, mais do que você pode achar possível. A animação começa a decair quanto mais eles choram, e você pode ouvir murmuros aos fundo. Esse choro se extende por todo o segundo ato.

O terceiro ato abre com um título dizendo que um ano se passara. Homer, Marge e Lisa estão extremamente magros, e ainda sentados à mesa. Não há sinal de Maggie ou dos animais.

Eles decidem visitar o túmulo de Bart. Springfield está totalmente deserta, e enquanto eles andam até o cemitério, as casas ficam mais e mais decrépitas. Todas parecem abandonadas. Quando chegam ao túmulo, o corpo de Bart está simplesmente caído na frente de sua lápide, parecido com a cena final do primeiro ato.

A família começa a chorar de novo. Eventualmente eles param, e apenas encaram o corpo de Bart. A câmera foca no rosto de Homer. De acordo com alguns resumos, Homer conta uma piada nessa parte, mas não é audível na versão que vi, não se pode entender o que Homer fala.

A cena se afasta enquanto o episódio termina. As tumbas ao fundo possuem os nomes de todos os convidados especiais de Os Simpsons. Alguns ninguém tinha ouvido falar em 1989, outros nem ainda haviam estado no programa. Todos possuem datas de morte neles. Para convidados que morreram recentemente, como Michael Jackson e George Harrison, as datas estão de quando eles deveriam morrer.
Você pode tentar usar as tumbas para prever a morte dos convidados especias de Os Simpsons que ainda estão vivos, mas tem algo de muito estranho na maioria daqueles que não morreram ainda. Todas as suas mortes estão listadas no mesmo dia.



quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Creepypasta: B.O.B. (Besta Obscena e Brutal)

Andrew acordou de repente. Ele sabia o que tinha acontecido e seu coração afundou... o som do vidro quebrando lá em baixo tinha feito o mesmo com os seus nervos. A coisa tinha entrado. Depois de semanas observando-o e perseguindo-o, a criatura finalmente decidiu entrar. As portas do pátio, feitas totalmente de vidro, providenciaram a entrada perfeita.

Andrew estava deitado em sua cama, na escuridão iluminada apenas pela pequena quantidade de luz que a lua fornecia através do espaço entre as cortinas. Ele tentou escutar a criatura. Tentou escutar para descobrir se ela estava ali dentro com ele enquanto secretamente rezava para que tudo permanecesse em silêncio. O barulho horrível de vidro quebrando havia confirmado seus piores temores...a coisa tinha conseguido entrar em sua casa.  

Com essa descoberta esmagadora, Andrew, agora tremendo, agarrou seu taco de beisebol de titânio e desceu as escadas na mais profunda escuridão, determinado a enfrentar isso de uma vez por todas, mas secretamente esperando que a criatura fugisse ao vê lo, como normalmente acontecia. 

O rapaz parou no pé da escada...ouvindo. No início, tudo o que ouviu foi a quebra de vidro sob os pés da coisa. Então, pela primeira vez, Andrew ouviu a criatura respirando pesadamente, como se sua garganta estivesse bloqueada por catarro. A coisa hedionda rosnou e foi, gradualmente, se aproximando de Andrew. 

Agora, fora da cozinha, a criatura estava finalmente longe do vidro quebrado. Ela caminhava  de maneira quase silenciosa, estranhamente mais ágil do que aparentava, especialmente considerando o quão desajeitada ela parecia quando fugia. Andrew percebeu o que deveria fazer. Ele segurou o bastão mais forte e ... congelou, incapaz de se mover.

 Ele sabia que precisava atacar, mas simplesmente não conseguia. A criatura...seus dentes, seus olhos, sua pele... humana, mas não completamente. Ela estava na sala agora e se aproximava mais a cada segundo. Andrew ainda estava aterrorizado demais para se mover... mesmo sem braços, essa criatura era a personificação do terror para ele. 

Andrew ainda estava no pé da escada, tremendo. Ele ouviu a criatura se aproximando... o som nauseante de sua respiração distorcida amplificada pela escuridão. Ela estava bem próxima... ele tinha uma chance de matá-la e não iria desperdiçá-la. 

A coisa entrou na porta que antecedia as escadas. Andrew estava escondido do lado esquerdo da porta. Ele balançou com toda sua força, atingindo a criatura no peito com o bastão. Ela cambaleou para trás... em seguida, parou e olhou para o rapaz... seus pequenos olhos selvagens olhando dentro de sua alma. Andrew sentiu um profundo medo da criatura, diferente de tudo que já tinha experimentado. A coisa soltou um silvo gorgolejante para Andrew, mostrando todos os seus repugnantes dentes deformados no processo. 

A criatura chutou Andrew no estômago, deixando-o enjoado. Ele caiu no chão de dor, incapaz de respirar e rolou de costas até se escorar contra a parede atrás dele. A criatura observou enquanto o rapaz rastejava até a parede, então caminhou em sua direção e olhou para ele como se estivesse julgando-o, deitado ali, desamparado. 

A criatura pisou em sua canela, quebrando o osso. As lágrimas começaram a fluir dos olhos de Andrew...uma dor tão intensa que pensou que iria vomitar.  Andrew, agora incapacitado, não tinha para onde ir e nem como se defender. A criatura colocou seu pé no estômago do rapaz, pressionando e rasgando a carne com suas longas unhas sujas.. Com o pé da criatura completamente dentro de seu estômago, Andrew começou a tossir sangue. Lágrimas escorriam pelo seu rosto. Ele desmaiou de dor e, em seguida, morreu. A criatura estava parada sobre o que era, até o momento, um cadáver ensanguentado. A criatura se abaixou até o rosto do rapaz e arrancou um pedaço sangrento do queixo de Andrew, deslocando um lado de sua mandíbula no processo. 

A criatura continuou a rasgar e eviscerar o cadáver de Andrew até que tudo que ela pudesse comer havia sido devorado. A criatura, então, foi embora ... Calma. Silenciosamente. Com um ódio puro e profundo em seu coração. A criatura foi embora da mesma forma que entrou, através das portas quebradas do pátio...

B.O.B creepypasta

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

A teoria do Ash em coma

Esta história tem mais a ver com o anime do Pokémon, mas mesmo assim, tudo parece fazer sentido. De todos os personagens que Ash conhece e com quem viaja, até o avanço dos Pokemon ao longo das temporadas... Tudo meio que se encaixa nessa história perfeita.


O acidente com a bicicleta (no primeiro episódio do anime) colocou Ash em coma. Dias mais tarde ele foi encontrado e foi levado as pressas ao hospital e tratado com fortes remédios, o que explica porque a Equipe Rocket tornou-se menos perigosa. Os remédios fizeram efeito e estabilizaram o seu coma, tornando os sonhos, antes assustadores, agora agradáveis, permitindo a ele viver as suas fantasias de mestre Pokémon.

Após os primeiros episódios, a série é o resultado do subconsciente de Ash realizando seus desejos, alem de tentar escapar da realidade. Se Ash perceber que está em coma, ele iria acordar, mas sofreria dano cerebral, portanto ele tem de derrubar todas as suas barreiras mentais uma por uma ate que ele possa entender a si mesmo e escapar do coma (já que sua mente não vai deixá-lo escapar ate que ele aceite a si mesmo).

Mais evidencias vem do fato de que apesar das suas jornadas levarem-no a vastas distancias, ele nunca anda de bicicleta por ter desenvolvido uma fobia.

O coma e a fantasia também explicam porque ele não muda muito fisicamente. Também explica o socialismo mundial, pois ele imaginou um sistema de governo seguro que iria operar suavemente e manter o mundo 'girando', permitindo que as suas aventuras ocorram do jeito que ocorrem. Também explica como uma criança pode sair sozinha em um mudo cheio de perigosos e selvagens animais, e porque toda cidade tem a mesma policial e todo centro Pokémon tem a mesma enfermeira. Joy e Jenny ele conhecia de sua cidade, e elas agem como uma rede de segurança ou âncora, permitindo a ele se sentir seguro não importa onde ele vá. Joy e Jenny representam estabilidade. Os professores representam os ideais de Ash, e é por isso que Gary vira um professor. A fantasia também explica porque toda vez que ele entra uma nova região, praticamente ninguém ouviu falar dele, apesar de suas conquistas. Como poderia Paul, o rival da região de Sinnoh, não conhecer alguém que ficou pelo menos entre os 16 primeiros nas 3 ligas e aniquilou a Liga Laranja e a Batalha da Fronteira?

Continuando para os personagens próximos a ele, os parceiros de viagem de Ash são os aspectos de si que ele aprecia, mas não gosta de associar a si. Brock é a sexualidade reprimida de Ash. Ash entrou em coma ainda virgem e precisava de uma válvula de escape para suas crescentes frustrações sexuais; como ele nunca experimentou o sexo, Brock nunca deve conseguir também. Mas Brock não é só a projeção da sexualidade de Ash, ele também é uma projeção dos instintos paternais de Ash. Brock deixa seus irmãos para sair em uma jornada com Ash porque Ash não consegue lidar com tanta responsabilidade na sua idade. A permanência de Brock com a professora Ivy foi uma tentativa de suprimir sua sexualidade. Você pode perceber que James teve muito mais diálogos durante essa parte da série, alem de ser muito mais sensível e emocional com seus Pokémon e revelando a maioria de seu passado. Ash não gostou muito disso, portanto Brock retorna horrorizado e recusa a falar sobre o assunto (o subconsciente de Ash estava reprimindo ele durante aquele tempo, então ao invés de um sentimento de medo, ele não sabe o que aconteceu). Mais evidencia de que Brock é a sexualidade de Ash é que ele retorna a série sempre que Ash descobre um novo aspecto feminino de si mesmo.

Misty é o primeiro desses aspectos que encontramos. Como ela é a primeira e porque ele é apenas um aspecto de Ash são explicações para o porque de Misty ser tão presente na série mas é, no fim das contas, inalcançável (porque ele praticamente não conhecia ela antes do coma). Como Misty é o seu primeiro interesse amoroso, mesmo que subconscientemente, ele precisava que ela crescesse mais. Ele achava que pessoas
só poderiam haver relacionamentos após ficarem adultos. Na pratica, porem, ele descobre que não consegue lidar com isso (por não ter experiência no mundo real) e quer a Misty agressiva e arrogante que ele conheceu, portanto não deixando ela ficar com o Togepi. É notável nessa parte da história um abuso constante para com a sua sexualidade (Brock), e o eventual amansamento até que ela acaba ficando por trás dos panos. Como Ash era muito apegado a ela, isso foi traumatizante e após essa experiência, todos ao seu redor que ameace ficar mais maduro rapidamente acaba saindo e dando lugar a um substituto mais inocente.

Gary Carvalho é o que Ash deseja ser. Gary queria ser o melhor, conseguiu isso, e depois retornou a uma vida normal. Ash precisa que alguém
seja bem sucedido em seu mundo ou então ele não poderá validá-lo e ele começará a questionar porque ele está onde está. É uma armadilha do
subconsciente para evitar que ele fique ciente de sua situação. Sua mente deve ter concluído que o descobrimento do coma por Ash imediatamente o tiraria dele, causando dano cerebral, então ele pegou algo que Ash já gostava e com ele construiu um caminho seguro que o levaria  para fora do coma. Porém, Ash é muito complacente para manter-se de pé e lutar para sair da sua situação, e, portanto, não pode escapar. Por isso ele continua encontrando Pokémons lendários. É a forma que a mente usa para mostrar a ele que ele pode fazer grandes coisas se ele tentar, e é uma forma de encorajá-lo a seguir adiante.

A Equipe Rocket são as qualidades de si mesmo que Ash acha ser negativas mas está vindo a aceitar. Jesse e James querem agradar Giovanni, o pai de Ash, e Jessie engana o submisso James em executar seus planos para conseguir isso. Meowth (Nota: a p***** do gato lá que fala, pra quem não sabe. Vulgo miau) especialmente quer agradar a ele porque ele lembra dos bons tempos com Giovanni. Isso coloca Meowth em uma categoria conhecida como a inocência (corrompida) de Ash. Isso é aparente porque Meowth pode falar. Na verdade, a motivo de Meowth poder falar é para que Ash possa eventualmente aceitar os aspectos da Equipe Rocket como partes de si mesmo.

Ash tem problemas com seu pai, então ele o colocou na liderança da organização do mal e o satanizou. Pode até haver uma Equipe Rocket (no mundo real) mas dificilmente o pai de Ash é o líder deles. Ash provavelmente acredita que a separação entre seus pais foi parcialmente culpa sua, mas também culpa parcialmente seu pai. A separação fez sua mãe sair da cidade e ir para Pallet e é a razão inicial para Ash sair em sua jornada: escapar do caos da sua casa. Mas toda a Equipe Rocket, incluindo Butch e Cassidy, simbolizam sua incapacidade de escapar das armações de seu pai.

James é a homossexualidade implícita (o que necessariamente não torna Ash homossexual) e ingenuidade, e Jesse é a vaidade e manipulação. Como Meowth tem potencial para se curar, e não quer ser do mal, isso novamente encaixa na teoria das personalidades conflitantes e odio próprio. A Equipe Rocket se traveste (Nota: não no sentido de serem travestis, mas sempre nos planos deles quando eles usam disfarces,
James se veste de mulher, e a Jesse se veste de homem) porque Ash está explorando sua sexualidade (uma faceta diferente da que Brock representa) e isso é um método que permite seu lado gay/ vaidoso experimentar livremente. Quando ele percebeu que isso (travestismo) não era algo para ele, o seu lado livre parava de experimentar com isso.

Max veio com May. Ele representou o Ego e ela representou o Id com grandes ambições naquela sessão. (Nota: da uma googlada que você entende do que se trata. Só Freud explica, literalmente) Eles trabalharam durante um tempo, mas como Ash é um adolescente, sua sexualidade tinha que retornar. Ele continuou a se reinventar e eventualmente escreveu novos aspectos de si, mas sua mente lentamente trouxe os velhos de volta como um suporte para tornar a transição mais fácil.

Dawn é Ash dando a si mesmo uma chance para amar. Como ele já estabeleceu Misty como alguém que ele não vai a lugar nenhum, ele criou uma nova garota, uma que era mais parecida com ele, e menos
violenta. Você pode notar que enquanto May e Misty não toleravam Brock, Dawn parece ignorá-lo.

Tracey, o criador, era um futuro possível para Ash que ele descartou. Esse futuro era um em que ele saia para trabalhar com o professor (a visão de Ash de um pai perfeito) quanto Tracey corrompeu a dinâmica que Ash tinha com suas outras possibilidades. Com a mente de Ash lutando contra o coma e Ash vendo essa pessoa como um companheiro, Tracey foi rapidamente substituído por um rival mais ameaçador.

Pikachu representa a humanidade de Ash, por isso que há os episódios em que eles se separam e Ash quer desesperadamente encontrá-lo, ao ponto de trabalhar junto com a Equipe Rocket (aspectos de si que ele normalmente não se associaria). A Equipe Rocket quer roubar o Pikachu e dá-lo a Giovanni. Jesse e James vão sempre se opor a Ash porque o mero pensar de que sua humanidade está nas mãos de seu pai assusta Ash. Porem, essa é a mesma razão que faz com que ele trabalhe com essas partes de si para evitar que sua humanidade seja perdida. Ash não conseguiu evoluir Pikachu porque isso significaria desafiar o conceito de quem ele era, o que o deixaria inconfortável enquanto ele ainda enfrenta seus problemas iniciais.

O narrador é a manas superior de Ash (Nota: um conceito da teosofia. Google explica), recapitulando e explicando o progresso que ele fez e o que ele vai encarar pela frente, permitindo a si mesmo observações sobre qual a melhor forma de o acordar.

Os métodos da Equipe Rocket gradativamente ficam mais e mais engraçados/absurdos porque Ash é apenas uma criança imaginando essas coisas. Por isso todo mundo acredita nos disfarces da Equipe Rocket. Ele sabe que são eles (pelo menos no subconsciente), mas escolhe ignorar isso para que ele possa melhorar a si mesmo. De certa forma, o Ash que quer escapar está sabotando o Ash que quer ficar perdido em sua mente para que possa haver mais conflito, e possivelmente a eventual fuga. A fuga sendo conseqüência de finalmente aceitar quem ele é, pois, como mencionado anteriormente, a Equipe Rocket é a forma de Ash lidar com aspectos que ele se sente desconfortável de lidar sozinho.

Você pode lembrar que no início da seria existiam animais e referencias a animais. Por exemplo, o peixe no aquário do ginásio de Cerulean, ou que a Pokedex descreve Pikachu como similar a um rato. Esses animais não importam para a psique de Ash e portanto não vem muito a tona. Se Ash adorasse cachorros, tudo seria sobre diferentes raças de cães, e torneios de luta entre cães, mas enquanto a serie prossegue, você vê menos animais e mais Pokémons. Isso pode ser um sinal de que a mente de Ash está se deteriorando. Como ele está em coma, ele está esquecendo de alguns animais e máquinas e os substituindo por Pokémons. Isso pode explicar coisas como Pokémons elétricos funcionando como geradores de energia; esses são sinais de que a sua memória do mundo real está escapando cada vez mais conforme o tempo passa. O reino dos Pokémons será idealizado continuamente já que ele não tem estímulos do mundo real. A mente de Ash pode ou não estar deteriorando, mas ele está ficando cada vez mais acostumado as regras do seu mundo de mentira. Os Pokémons são as racionalizações para o funcionamento de sua fantasia. É a síndrome foi um mago quem fez. Se ele não sabe como que algo funciona, suam mente diz Pokémon.

Os Pokémons na equipe de Ash, porem, servem para mostrar os problemas e aspectos de si. Por exemplo, Charmander representa o seu ímpeto sexual (não sua sexualidade, como Brock). Inicialmente é uma coisa fácil de controlar, mas eventualmente se transforma em um inferno de chamas de desobediência pois Ash não entende sua sexualidade e portanto não tem como aliviar ela ou mantê-la em níveis normais. Bulbasaur (Nota: Bulbassauro) era sua recusa em mudar, refletida em quando ele decide não evoluir e quase
ficou para trás ao menos que Ash batalhasse contra ele. Squirtle era sua vontade de seguir os outros, evidenciado pela gangue que ele andava, apesar de ele ser o chefe da gangue, eles eram vistos como um grupo, e o subconsciente de Ash apenas lhe deu o mais forte. Butterfree era sua esmagadora solidão, o que ele conseguiu resolver quando ele soltou o Pokémon para se juntar a um bando. Os seus Pokémons tipo Voador são sua imprudência, sempre disposto a sacrificar algo sem aviso para vencer. Quando Ash está trocando Pokémons, é uma tentativa de empurrar seus próprios problemas para outra pessoa; porem, ele percebe isso e normalmente troca de volta rapidamente.

Não só os Pokémons de Ash são manifestações de diferentes partes de si mesmo, os Pokémons de outros treinadores são também. Koffing e Ekans simbolizavam a vontade da Equipe Rocket de mudar, por isso eles evoluem. Quando a sua mente pode superar essa barreira e permitir a eles mudar uma vez, isso deu a ele a chance de realmente mudar.

Uma nota interessante é que Pupitar é uma racionalização: um Pokémon que um rival pegou antes de encontrar ele. Até Ash acharia estranho se todo mundo que ele encontrasse não tivesse nada dos lugares que essa pessoa visitou antes.

Outros treinadores são formas mais diretas dos seus problemas; são os que ele tem que ou aceitar ou simplesmente suprimir. Lideres de Ginásio são aspectos mais primários de sua personalidade, com cada Pokémon sendo mais forte que o ultimo, para mostrar um nível de habilidade que ele pode ter caso ele se dedique. Na verdade, ele está batalhando com uma parte dele que ele não gostaria de ter sob controle. Originalmente, Ash tinha as batalhas, que evoluíram em batalhas em equipe e concursos. A explicação para isso é que os problemas de Ash ficaram cada vez mais complexos. O fato que ele usa problemas que ele já dominou para vencer são sinais de que ele está ficando mais forte.

Ash solta seus Pokémons porque sua mente está forçando ele a se livrar deles. Assim que ele treina um time extremamente forte, um torneio chega, e após todas as lutas do torneio ele tem que ir a uma nova terra para novos desafios. Mas com um time extremamente forte, não haverão desafios, e não haverão formas de motivá-lo a ir além, então a parte de Ash que quer ficar em coma e continuar a jornada se livra de seus problemas solucionados ara que ele possa continuar e superar os não solucionados. Isso é essencialmente sua mente forçando ele a resolver seus problemas.

Os rivais de Ash e a Elite dos Quatro são a parte mais forte desse ciclo. Possuindo Pokémons praticamente imbatíveis, eles representam o que pode e o que não pode ser obtido. Os rivais de Ash são todos possíveis futuros que ele imagina para si (perceba que todos eles são mais velhos que ele). Isso iniciou com Gary, alguém que Ash conhecia da vida real e acabou virando quase um deus em sua mente, mas Gary progrediu e mudou para acomodar a visão de Ash de si próprio e seu maior desejo, eventualmente virando um professor após vencer a Elite dos Quatro. Com Gary aposentado, sua mente precisava de um novo rival para ele, daí o nascimento de Richie (a boa parte de sua rivalidade) e Paul.

Paul é a ultima tentativa da mente de Ash de tirá-lo do coma, para forçar Ash a entender que esse mundo perfeito não é a melhor opção ou caminho para acordar. Paul é a sombra de Ash, uma pessoa que quer sempre se esforçar cada vez mais, e a parte dele que vai fazer de tudo para escapar desse mundo do coma.

Mewtwo é uma nova forma de tratamento, feita com impulsos elétricos e uma maquina para tentar fazer Ash acordar, derrubando todas as suas barreiras mentais (os Pokémons do primeiro filme). Na mente de Ash, Mewtwo e seus clones eram (no mundo real) o tratamento para os sentinelas mentais que estavam protegendo Ash e mantendo-o em coma: os Pokémon do seu mundo. Os clones eram a oposição aos problemas que Ash achava ter solucionado, portanto cada um apareceu para Ash como a cópia exata da sua defesa. Os clones não jogavam pelas regras do mundo de Ash, eles não usavam nenhum golpe especial dos Pokémon; eles apenas derrotavam suas contrapartes através de força bruta. O tratamento estava funcionando.

Houveram efeitos colaterais. As descargas elétricas começaram a afetar o sistema nervoso de Ash, e se o tratamento continuasse, ele seria paralisado. Sua mente manifestou isso no mundo imaginário quando Ash foi petrificado. Se não fosse pelo fim do tratamento pela mãe de Ash (que sabia que seu filho não queria viver em um mundo que não poderia explorar), Ash poderia continuar petrificado para sempre. Depois disso, Ash precisava se recuperar dos danos causados pela terapia. Para reduzir o perigo que a consciência de Ash sentia disso, seu subconsciente começou a diminuir o efeito da eletricidade em seu mundo, o que explica porque os ataques elétricos de Pikachu, antes destacados pela sua potência pela Equipe Rocket, não tem mais nenhum efeito em Ash, alem de ser motivo de piadas.

Como podemos ver, Ash pode muito bem ter ficado aprisionado nesse mundo para sempre. Mas como todo sonho, como tudo, existe um início e um fim. Na sala do hospital, vemos Delia, entristecida, falando com um doutor com uma expressão sinistra no rosto. Ele diz que o plano de saúde acabou, e o garoto não teve mudança na atividade cerebral em sete anos. Diz também que o choque do desligamento das máquinas tem uma pequena chance de fazê-lo acordar. Ela concorda, em lágrimas.

De volta ao mundo de Ash, ele finalmente derrotou a Elite dos Quatro, e um por um, as pessoas ao redor dele começaram a desaparecer. Eventualmente, tudo está preto. Pikachu corre até ele, brilhando cada vez mais na escuridão. Finalmente, ele alcança Ash e os dois se abraçam uma ultima vez.

De volta a sala do hospital, seus sinais vitais diminuindo, Ash murmura suas ultimas palavras.

Eu... quero ser... o melhor...

Ele vai morrer, sem nunca realizar o seu sonho, exceto o fracasso em seus sonhos. Quando ele voltou a realidade, ele percebeu toda a mentira que aquilo era, percebeu que era tudo imaginação. Sabendo que seus esforços, ambições e amigos eram nada, ele desistiu.

Enquanto ele fala sua ultima frase, ele abre um pouco seus olhos e vê a silhueta de sua mãe, seu rosto coberto pelas suas mãos que limpam as lágrimas. Eles olham um nos olhos do outro, e uma ultima descoberta lhe vem a tona antes de ele perder toda sua força.

Ele vê que sua mãe sempre teve a esperança de que ele iria recuperar-se todo esse tempo. Ele a vê e percebe que a esperança dela foi quebrada ao perceber que ele viveu mais que seu único filho. Ele morre sabendo que ele é amado, mas isso significa que a pessoa mais próximo e mais real para ele está completamente arrasada.


leia também:
Pokemon Black (Versão Hack)
O Lado negro de Pokemon Fire Red

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Pokemon Black (Versão Hack)

Pokemon Black (Versão Hack)

Eu sou alguém que você poderia chamar de colecionador de jogos bootlegs (hackeados/modificados) do Pokémon. Pokémon Diamond & Jade, Chaos Black, etc. É impressionante a freqüência com que você pode encontrá-los em vendas de garagem, mercadinhos, bancas e tal.

Eles são geralmente divertidos; mesmo que eles possam não ser jogados (o que muitas vezes são), os erros de tradução e de má qualidade fazem-nos involuntariamente engraçados.

Eu fui capaz de encontrar a maioria dos que eu joguei na internet mesmo, mas tem um jogo cujo eu não vi nenhuma menção. Comprei-o em um mercadinho a cerca de cinco anos atrás.


Aqui está uma foto do cartucho, caso alguém o reconheça. Infelizmente, quando me mudei há dois anos, eu perdi o jogo, então não posso lhe fornecer nenhum vídeo.

O jogo começou com a intro familiar da Nidorino e Gengar da versão Red e Blue. No entanto, a tela de "Press Start" tinha sido alterado. Red estava lá, mas o Pokémon não apareceu. Em baixo do logo do Pokemon, estava escrito "Black Version".

Ao selecionar "New Game", o jogo começou com o discurso do Professor Carvalho, e imediatamente se tornou evidente que o jogo era essencialmente um hack do Pokémon Red

Depois de selecionar o seu treinador, quando você olhava para os seu Pokemon, você notava que além do Bulbasaur, Charmander e Squirtle, você também tinha ou outro Pokémon - "Ghost".

O Pokémon era de nível 1. Ele tinha o sprite dos Ghosts que são encontrados em Lavender Tower, antes de obter o Sliph Scope. Ele tinha somente um ataque - "Curse". Eu sei que há um ataque real nos jogos chamado Curse, mas esse ataque não existia na época que joguei essa Hack, por isso parecia que o jogo havia sido hackeado mesmo.

Os outros Pokémon não podiam atacar Ghost – o jogo apenas dizia que eles estavam muito assustados para se moverem. Quando o ataque “Curse" era usado na batalha, a tela ficava toda preta. O grito do Pokémon oponente era ouvido, mas era meio que distorcido, em um tom muito mais baixo que o normal. A tela de batalha então reaparecia, e o Pokémon oponente desaparecia. Se o ataque era usado em uma batalha contra um treinador, quando as Pokebolas representando seus Pokémons apareciam no canto da tela, eles teriam uma Pokebola a menos.

A explicação era que o Pokémon havia morrido.

O que é mais estranho de tudo é que, toda vez depois de derrotar um treinador e ver a caixa de texto dizendo "Red recebeu US $ 200 por vencer!", os comandos de batalha apareciam novamente. Se você selecionar "Run”, a batalha terminava como termina normalmente. Você também poderia selecionar Curse. Se você o fazia, ao voltar para o overworld, o treinador desaparecia de vez. Depois de sair e entrar novamente na área, o local onde o treinador estava anteriormente, era substituído por uma lápide, como as de Lavender Tower.

O ataque "Curse" não podia ser utilizado em todas as instâncias. Ele falhava quando usado contra algum Pokémon Ghost. Também não funcionava se fosse usado contra treinadores que você teria de enfrentar mais de uma vez, como o seu Rival ou Giovanni. Porem ele pôde ser usado, e foi muito útil na sua batalha final contra eles, no entanto.

Achei que esse fora o objetivo do jogo, permitindo que você use os Ghosts, que anteriormente eram incapturáveis. E já que o “Curse” fizera esse jogo tão fácil para mim, eu basicamente usei-o ao longo de toda a aventura.

O jogo mudou um pouco depois de derrotar a Elite Four. Depois de ver o Hall of Fame, que consistia no Ghost e em alguns outros Pokémon de níveis muito baixos, a tela cortou para um fundo preto. Uma caixa de texto apareceu com as palavras "Muitos anos depois...". Em seguida, a tela cortou para a Lavender Tower. Um homem velho estava de pé, olhando para algumas lapides. Você então percebe que aquele homem era o seu personagem.

O homem andava somente a metade da sua velocidade normal. Você já não tinha mais nenhum Pokémon com você, nem mesmo o Ghost, que até esse momento era impossível de ser removido de sua equipe por meio de deposito no PC. O overworld estava completamente vazio - não havia nenhuma pessoa. Porem ainda havia as lapides dos treinadores que você usou Curse anteriormente.

Nesse ponto, você poderia ir basicamente para qualquer lugar do overworld, embora algumas passagens estarem inacessíveis, pelo fato de que você não tinha nenhum Pokémon para usar HMs (Hidden Machines: Capsulas para ensinar algum golpe novo para o Pokemon). E, independentemente de onde você ia, a música de Lavender Town tocava sempre em todo lugar agora.

Depois de perambular por um tempo, eu descobri que se você passar por Diglett's Cave, um dos arbustos que normalmente bloqueia o caminho do outro lado, não estará mais lá, permitindo que você avance e volte para Pallet Town.

Ao entrar em sua casa e ir para o lugar exato onde você começa o jogo, a tela é cortada novamente para um fundo preto.

Em seguida, um sprite de um Caterpie apareceu. Então ele foi substituído por um Weedle, e em seguida por um Pidgey. Eu logo percebi, enquanto os Pokémon continuaram a progredir de Rattata para Blastoise, que estes eram todos os Pokémon que eu tinha usado Curse.

Após o término do meu time rival, um Youngster apareceu, e depois um Bug Catcher. Logo notei que estes eram os treinadores que eu havia amaldiçoado com Curse.

Durante toda essa seqüência, a musica de Lavender Town estava tocando, mas seu tom foi diminuindo lentamente com o passar do tempo.
Na hora que seu Rival finalmente apareceu na tela, ela parecia mais com um som de um suspiro
demoníaco.

A tela fica preta novamente. Alguns momentos depois, a tela de batalha apareceu de repente - o sprite de seu treinador era agora o de um homem velho, o mesmo daquele velho que lhe ensina como capturar Pokémon em Viridian City.

Ghost apareceu do outro lado, junto com as palavras "GHOST wants to fight!"(Ghost quer lutar!).

Você não podia usar itens, e não tinha nenhum Pokémon. Se tentasse correr, você não podia escapar. A única opção era "FIGHT".

Usando essa opção fazia com que você imediatamente usasse a única opção de "ataque" que havia “STRUGLE”, o que não afetava Ghost, mas fazia você perder um pouco de seu próprio HP. Quando chegava a vez de Ghost atacar, ele simplesmente dizia "..."

Eventualmente, quando seu HP chegou em um ponto critico, Ghost finalmente usava Curse.

Então, o jogo cortava para a tela preta uma ultima vez.

Independentemente dos botões que apertava, você estava permanentemente preso nesta tela preta. Neste ponto, a única coisa que poderia ser feita era desligar o Game Boy. Quando você ligava novamente, "New Game" era a única opção disponível - o jogo havia apagado seu save.

Eu joguei este hack muitas e muitas vezes, e todas às vezes o jogo terminava com essa mesma seqüência. Várias vezes eu nem chegava a usar o Ghost, embora fosse impossível retira-lo de minha equipe. Nestes casos, o jogo não mostrava nenhum Pokémon ou Treinador no final, e simplesmente cortava para a batalha climática com o Ghost.

Eu não entendi os motivos por trás da criação deste hack. Ele não foi amplamente distribuído, por isso não foi para o ganho financeiro. Aquilo era muito bem feito para um hack.

Parece que ele estava querendo transmitir uma mensagem; mas que eu sou o único receptor dela. Eu não tenho muita certeza do que era a tal mensagem - a inevitabilidade da morte? A inutilidade disso? Talvez ele estava simplesmente e morbidamente tentando colocar mortes e horror em um jogo infantil. Independentemente disso, este jogo infantil me fez refletir.

Sobre o que eu disse de ter perdido o jogo, bom, isso não é bem verdade, eu me livrei do jogo propositalmente,  mais antes disso joguei-o pela ultima vez, o mesmo ocorrido das outras vezes aconteceu, a maldita tela preta, meu telefone começou a tocar e eu fui atender, passei cerca de 15 minutos no telefone, ao voltar percebi duas luzes na tela, corri entusiasmado achando que talvez não tivesse morrido, e apenas três palavras apareceram na tela, três palavras me fizeram gelar.

Pokemon black version


A equipe do blog encontrou um site onde supostamente o jogo está disponível, caso você queira conferir aqui esta o link.


A Teoria do Ash em coma

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Meu Melhor Amigo


Ele está aqui... Eu sei que está... Por favor... Ao ler esse meu relato... Avise aos outros... Ele pode te pegar também... Por via das duvidas não irei dizer meu nome de verdade durante esse meu relato... Chame-me apenas de Tai...

Minha família se mudou para outro bairro depois que minha mãe foi promovida para trabalhar em outra sede da empresa dela que honestamente eu nunca parei para prestara atenção sobre o que era... Acho que era uma agencia de viagens ou algo assim, mas enfim... Tive o típico problema do garoto novo no bairro.

Não sabia como me relacionar com os outros garotos do bairro, ficava a maior parte do tempo em casa vendo TV e jogando videogame e só saia para ir para a escola e da escola para casa, ainda assim mal falava enquanto estava lá...

Um dia o professor mandou que a turma se dividisse em duplas para realizar um trabalho de sociologia e como a maioria das pessoas lá já tinham seus parceiros dado o fato de que eles já se conheciam e eu sempre ficava no meu canto o professor me juntou com outro garoto que parecia estar na mesma situação que eu...

Eu não estava muito certo daquilo dado o fato de que eu sempre fazia os trabalhos escolares sozinhos e em cada 9 de 10 vezes me dava bem neles... Mas já que a regra era essa decidi cumprir, talvez até conseguisse fazer um novo amigo e fazer com que meus pais parassem de me irritar falando para eu me relacionar com outros...

Uma coisa que eu notei no garoto (A proposito seu nome era Lion) era que ele quase nunca parava de sorrir... Isso somente acontecendo quando a casa dele era mencionada, ele nunca queria falar dela... E quando perguntei se podíamos fazer a pesquisa na casa dele ele gritou que “NÃO! Q-quero dizer... Não vai dar... Vamos fazer na sua... Por favor...” Eu achei a reação estranha, mas concordei... Ainda mais dado o fato de que eu me sinto mais confortável na minha casa mesmo...

Nós fizemos nossa pesquisa e depois de completa o que não demorou mais do que algumas horas fomos fazer alguma outra coisa... Jogamos videogame, lanchamos, vimos TV e vários filmes de comedia juntos e antes de me dar conta ele tinha se
tornado o meu melhor amigo naquela escola... A consequência que isso me trouxe ainda me assombra...

Um dia quando estávamos voltando juntos da escola e indo para a minha casa eu notei que a porta a minha casa estava escancarada e, após entrar eu pude notar que não havia ninguém lá dentro... Nem meus pais nem nada... Achei aquilo muito estranho, mas achei que a empresa tinha chamado os meus pais ou alguma coisa assim...

Como de costume Lion tirou alguns DVDs de sua mochila e os colocou no aparelho enquanto eu fui trocar de roupa... Porque... Por que eu não me dei conta de que eu deveria ter
fugido no ato?

Quando voltei pra sala eu vi algo que ainda está impresso na minha memoria... Grudado como se tivessem martelado essa memoria para sempre na minha mente... O Lion estava vestido com uma roupa completamente ensanguentada... Uma peixeira afiadíssima e igualmente ensanguentada em suas mãos e... E... O corpo dos meus pais... Com os torsos abertos e suas vísceras removidas... Agora tendo virado apenas carcaças vazias e sem vida... Lion ria enquanto brincava com a faca, girando ela de um lado para o outro e eu, em pura repulsa e choque ao ver aquela cena gritei... Uma sensação de dor, tristeza, medo, raiva... Tudo acontecendo tão rápido, meu coração batendo a mil por hora, queria gritar, queria desabar e chorar, queria acabar com a raça dele... Mas acabei decidindo pela pior das opções e gritei de pavor.

Ele ouviu...

Ele se virou na minha direção e sorriu em seu rosto estava uma mascara... Uma mascara feita com a pele de várias pessoas costuradas para formar aquilo, na camisa que ele usava estava escrita “Estou com o meu melhor amigo” e com uma seta apontada na minha direção, ele sorriu e apenas disse, sua voz era doentia e feliz... Como se tivesse orgulhoso daquilo “Olá amigo... Sabe... Já nos conhecemos há bastante tempo então eu acho que a gente deveria se unir... Para sempre... Como eu já fiz com todos os meus outros amigos...” Foi quando ele apontou para a mascara de pele, não precisava ser um gênio para associar que ele já havia matado sabe-se lá quantas pessoas!

Ele então andou na minha direção, rindo e cantando “This little light of mine” e apontando aquela faca na minha direção, eu estava em choque, não conseguia me mexer... “Merda!” Eu pensava “FAÇA ALGO SEU IMBECIL! ELE VAI TE MATAR!” foi quando eu olhei para o chão e vi uma cobra daquelas de prender na porta para ela não bater com força na parede, eu peguei ela rapidamente e joguei com toda a força contra o rosto de Lion, este levando ela na face e caindo no chão, batendo com o rosto na televisão e a fazendo cair em cima da cabeça dele. Uma poça de sangue se formou debaixo da pesada televisão... O sangue dele... Seu corpo se debatia até que eventualmente parou de se mover.

Respirei aliviado... Ele tinha morrido... É logico que eu tinha assassinado alguém mas... Antes um assassino do que eu certo? Chamei a policia e contei tudo o que tinha acontecido... Tudo o que ele me disse, eles vieram e me levaram para a delegacia para pegar meu testemunho... Descobriram na casa dele dúzias e dúzias de corpos desmembrados e sem as vísceras, do mesmo jeito que meus pais foram encontrados e vários adolescentes mortos e com seus rostos mutilados e removidos... Quando eu terminei de depor um policial entrou na sala de interrogação, virou na minha direção e disse o que me fez gelar em puro horror... “Não encontramos nenhum corpo debaixo da televisão...”.

Já se passaram quatro anos desde que Lion desapareceu... Ainda morro de medo de que ele me ache... Eu estou vivendo sobre proteção policial desde então... Mas eu sei que ele está me observando... Em algum lugar... Eu sei que ele está aqui... Por favor... Deixe-me accordar amanhã...

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NO DIA SEGUINTE... NOTICIÁRIO LOCAL:

O corpo de Tai foi encontrado morto em sua cama nesta manhã, de acordo com a pericia seu rosto foi horrivelmente desfigurado e suas vísceras removidas... Ele sofreu vários golpes de facas no corpo todo... A pericia também encontrou escrito com o sangue da vitima na parede em cima de sua cama a seguinte frase “Meu amigo... Meu melhor amigo... Agora estamos juntos... Para todo o sempre...

domingo, 8 de dezembro de 2013

Os Caroneiros


Baseado em fatos reais.

Você para para dar uma carona, e acaba com sua vida atormentada por "alguém"...
Depois de várias pesquisas procurando pelo assunto, e achar vários relatos de vítimas, vi que isso era sário demais para ser apenas mais uma história.

As vítimas relatam, que depois de uma carona para indivíduos a noite (madrugada) , a pessoa acaba perseguida pelo resto de sua vida pelo indivíduo, o vendo depois em vários lugares, desenvolvendo inclusive paranoias e até mesmo esquizofrenia, levando-a a loucura e até mesmo a suicídio.

As vítimas relatam pessoas em beiras de rodovias a altas horas da noite pedindo carona.



As vítimas apresentam o retrato dos caroneiros como pessoas de olhos negros, e depois da parada para a carona, as pessoas eram perseguidas pelos seres pelo resto de sua vida.
Sentindo a presença do ser em diversos lugares e momentos, lugares onde só a própria vitima podia ver.
 Muitas frequentaram psicólogos, ou simplesmente enlouqueciam, chegavam, e ainda chegam a se matar.

Fotos obtidas por vitimas:




sábado, 7 de dezembro de 2013

Candle Cove

Essa discussão surgiu em um forum sobre televisão norte-americana.
Aparentemente narra a memória de algumas pessoas sobre um antigo show local infantil que foi ao ar na década de 70 em alguns locais dos EUA.
Não se sabe exatamente se o programa realmente foi ao ar, mas fato estranho é que não se encontram referências sólidas sobre ele em lugar algum.
No entanto, cada dia surgem mais e mais pessoas convencidas que sem lembram do programa, capazes de dar detalhes sobre o mesmo que rapidamente também são confirmados por outros usuários.
Teria tão bizarro show realmente ido ao ar na época em algumas televisões locais? Seria mais um caso de histeria coletiva aflorando na internet? Seria o show alguma manifestação paranormal do inconsciente coletivo de uma geração?

Tirem suas próprias conclusões.



                                                             

NetNostalgia Fórum - Televisão (TV local)

Skyshale033 Skyshale033
Assunto: Candle Cove - Show infantil local?
Alguém se lembra desse programa infantil? Se chamava Candle Cove (enseada da vela), e eu devia ter 6 ou 7 anos. Eu nunca encontrei qualquer referência sobre ele, eu acho que foi exibido em uma estação local por volta de 1971 ou 1972. Eu vivia em Ironton naquele tempo. Eu não me lembro qual estação, mas eu me lembro que passava num horário estranho, tipo 04:00 da tarde.

mike_painter65 mike_painter65
Assunto: Re: Candle Cove - Show infantil local?
parece muito familiar para mim ... .. eu cresci fora de Ashland e tinha 9 anos de idade em 72. Candle cove ... era sobre piratas? Lembro de uma marionete de pirata na boca de uma caverna conversando com uma menina

Skyshale033 Skyshale033
Assunto: Re: Candle Cove - Show infantil local?
SIM! OK eu não sou louco! Lembro-me do pirata Percy. Eu meio que sempre tive medo dele. Parecia que ele era feito a partir de peças de outros bonecos, negócio de baixo orçamento. Sua cabeça parecia de uma boneca de porcelana antiga, parecia uma antiguidade que não pertencia bem naquele corpo. Eu não me lembro qual estação que passava! Embora não acho que foi na WTSF.

Jaren_2005 Jaren_2005
Assunto: Re: Candle Cove - Show infantil local?
Desculpe ressuscitar este tópico antigo, mas eu sei exatamente que programa que você quer dizer, Skyshale. Acho que candle cove foi ao ar por apenas alguns meses em 71, não, 72. Eu tinha 12 anos, e eu o assisti algumas vezes com meu irmão. Era no canal 58, mas sei lá de que estação que era. Minha mãe me deixava mudar para ele após o noticiário. Deixe-me ver do que mais me lembro.
Se passava na Enseada da Vela (Candle cove) e era sobre uma menina que se imaginava ser amiga com os piratas. O navio pirata era chamado de Laughingstock (Ridículo) e o Pirata Percy não era muito bom pirata, porque ele se assustava com muita facilidade. E havia música de um caliópe tocando constantemente. Não lembro o nome da menina. Janice ou Jade ou algo assim. Acho que era Janice.

Skyshale033 Skyshale033
Assunto: Re: Candle Cove - Show infantil local?
Obrigado Jaren! Memórias me inundaram quando você mencionou o navio Laughingstock e o canal 58. Lembro-me da proa do navio, era um rosto sorridente de madeira, com a mandíbula inferior submersa. Parecia que estava engolindo o mar e tinha aquela voz e risada terrível que lembrava aquele comediante Ed Wynn. Lembro-me particularmente quão chocante era quando eles mudaram o modelo de madeira / plástico do boneco, para a versão de espuma da cabeça falante.

mike_painter65 mike_painter65
Assunto: Re: Candle Cove - Show infantil local?
ha ha eu também me lembro agora . ;) você se lembra skyshale desta parte: "... você tem... que ir ... pra dentro."

Skyshale033 Skyshale033
Assunto: Re: Candle Cove - Show infantil local?
Mike Ugh, eu tive um calafrio lendo isso. Sim, eu lembro. Isso é o que o navio sempre dizia ao pirata Percy, quando havia um lugar assustador que ele tinha que ir, como uma caverna ou um quarto escuro onde estava o tesouro. E a câmera focava no rosto do navio em cada pausa da frase. "VOCÊ TEM ... QUE IR ... PRA DENTRO." Com seus dois olhos tortos e aquela espuma vagabunda, ea linha de pesca que abria e fechava sua mandibula. Ugh. Parecia simplesmente tão barato e horrível.
Vocês se lembram do vilão? Ele tinha um rosto que era apenas um bigode acima de dentes altos e estreitos.

kevin_hart kevin_hart
Assunto: Re: Candle Cove - Show infantil local?
Eu sinceramente, sinceramente pensei que o vilão foi Percy o pirata. Eu tinha cerca de 5 anos quando este show foi pro ar. combustível para pesadelos.

Jaren_2005 Jaren_2005
Assunto: Re: Candle Cove - Show infantil local?
Aquele não era o vilão, o boneco com o bigode. Esse era o ajudante do vilão, Horace o horrível. Ele tinha um monóculo também, em cima do bigode.Eu costumava pensar que isso significava que ele tinha apenas um olho.
Mas sim, o vilão era outro marionete. O Pega-Peles (Skin-Taker). Eu não acredito que deixavam a gente assistir aquilo na época!

kevin_hart kevin_hart
Assunto: Re: Candle Cove - Show infantil local?
Jesus! Jesus! O Pega-Pele. que tipo de programa infantil estávamos assistindo? Eu realmente não conseguia olhar para a tela quando o pega-pele aparecia. ele simplesmente descia do nada em suas cordas de marionete, apenas um esqueleto sujo vestindo uma cartola marrom e capa. e seus olhos de vidro que eram grandes demais para seu crânio. Cristo todo poderoso!

Skyshale033 Skyshale033
Assunto: Re: Candle Cove - Show infantil local?
Não eram sua cartola e capa costuradas de forma meio doida? Era pra ser supostamente a pele das crianças?

mike_painter65 mike_painter65
Assunto: Re: Candle Cove - Show infantil local?
sim eu acho que sim. lembro que sua boca não abria e fechava, seu queixo simplesmente movia pra frente e pra trás. Lembro-me da menininha perguntando "porque sua boca se move desse jeito?" E o pega-pele não olhou para a menina, mas para a câmera e disse: "PRA MOER SUA PELE"

Skyshale033 Skyshale033
Assunto: Re: Candle Cove - Show infantil local?
Estou tão aliviado que outras pessoas se lembram deste programa terrível!
Eu costumava ter essa lembrança horrível, um pesadelo que eu tinha. quando a musica da abertura acabava, a tela do programa ficava preta, e todos os personagens estavam lá, mas a câmera ficava apenas cortando a imagem para cada um dos seus rostos, e eles ficavam apenas gritando, e os fantoches e marionetes se contorcendo em espasmos, e apenas gritando, gritando. A menina estava gemendo e chorando como se tivesse passando por isso durante horas. Acordei muitas vezes desse pesadelo. Eu costumava molhar a cama quando eu o tinha.

kevin_hart kevin_hart
Assunto: Re: Candle Cove - Show infantil local?
Eu não acho que era um sonho. Eu me lembro disso. Eu me lembro que isso foi um episódio.

Skyshale033 Skyshale033
Assunto: Re: Candle Cove - Show infantil local?
Não, não, não é possível. Não havia historia ou qualquer coisa, quero dizer, literalmente, eles ficavam lá chorando e gritando o programa todo.

kevin_hart kevin_hart
Assunto: Re: Candle Cove - Show infantil local?
talvez eu esteja fabricando a memória porque você contou isso, mas eu juro por Deus que eu me lembro de ver o que você descreveu. eles só gritavam.

Jaren_2005 Jaren_2005
Assunto: Re: Candle Cove - Show infantil local?
Oh Deus. Sim! A menininha, Janice, eu me lembro de vê-la tremer. E o Pega-pele gritando através dos seus dentes rangendo, sua mandíbula adernando tão selvagemente que achei que ia se soltar dos fios. Desliguei a TV e foi a última vez que eu assisti. Corri para contar ao meu irmão e nós não tivemos a coragem de ligá-la no programa novamente.

mike_painter65 mike_painter65
Assunto: Re: Candle Cove - Show infantil local?
Visitei hoje a minha mãe na casa de repouso. Perguntei-lhe sobre quando eu era pequeno no início dos anos 70, quando eu tinha 8 ou 9, e se ela lembrava de um programa de criança, chamado candle cove. Ela disse que estava surpresa que eu me lembrasse disso, e eu perguntei e ela porque, e ela disse: "porque eu costumava pensar como era estranho. Você dizia" eu vou assistir Candle cove agora mãe "e então você ligava a tv num canal qualquer que só tinha estática e chiados vazios, e começava a assistir uma tela chuviscada durante 30 minutos. você tinha uma grande imaginação com o seu pequeno show sobre piratas."

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Alguns usuários tentaram através de videos dramatizar como era o show, ou pelo menos como parecia ser na época. Realmente aterrorizante. Outros dizem que a fita é verdadeira e foi surrupiada da televisão local.




sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Sr. Bocalarga (Mr. Widemouth)

Durante minha infância minha família era como uma gota d'água em um vasto rio, nunca permanecia no mesmo local por muito tempo. Nós nos estabelecemos em Rhode Island quando eu tinha oito anos, e lá ficamos até eu ir para uma faculdade em Colorado Springs. Maioria das minhas memórias estão enraizadas em Rhode Island, mas há fragmentos no fundo do meu cérebro que pertence a varias casas que vivemos quando eu era muito mais novo.

Maioria destas memórias são sem sentido e não são claras - perseguindo um outro garoto em um quintal em uma casa na Carolina do Norte, tentando construir uma jangada para flutuar no lago atrás do apartamento que alugamos na Pensilvânia, e por aí vai.  Mas tem esse set de memórias que eu lembro claro como a água, como se tivesse acontecido ontem. Eu constantemente ficou divagando se essas memórias não foram apenas sonhos lúcidos produzidos por uma um longa gripe que eu tive naquela primavera, mas no fundo do meu peito, eu sei que elas são reias.

Nós estávamos vivendo em um casa nos arredores da metrópole de New Vineyard, Maine, população 643. Era uma estrutura larga, especialmente para uma família de três pessoas. Havia alguns quartos que eu nem sequer tinha entrado ainda nos cinco meses que morávamos lá. De certa forma era desperdício de espaço, mas era a única casa disponível no mercado naquela época, pelo menos era a uma hora de distancia do trabalho de meu pai.

No dia depois do meu quinto aniversário (com a presença só de meus pais), eu fiquei com febre. O médico disse que eu tinha mononucleose, o que significava na de brincadeiras pesadas e mais febre por pelo menos três semanas. Foi uma época horrível para ficar de cama - estávamos em processo de empacotamento de nossas coisas para nos mudar para Pensilvânia, e a maioria das minhas coisas já estavam empacotadas em caixas, deixando meu quarto vazio e desconfortável. Minha mãe me trazia Ginger Ale (N.T: Refrigerante local) e livros várias vezes por dia, e essas coisas tiveram a função de ser minha forma de entreterimento pelas próximas semanas. O tédio vinha toda vez me atormentar, esperando os momentos certos para me atingir e só piorar minha miséria.

Eu não me lembro exatamente como eu conheci Sr. Bocalarga. Eu acho que foi tipo uma semana depois de eu ter sido diagnosticado com mono. Minha primeira memória da pequena criatura foi perguntar para ele se ele tinha um nome. Ele me disse para chamá-lo de Mr. Bocalarga, porque sua boca era larga. De fato, tudo nele era largo em comparação ao corpo dele - a cabeça dele, olhos, orelhas pontudas - mas sua boca era de longe a mais larga.

"Você parece um Furby," Eu disse enquanto ele folhava um dos meus livros.

 Sr. Bocalarga me deu um olhar curioso. "Furby? O que é um Furby?" ele perguntou.

Eu encolhi os ombros. "Você sabe... o brinquedo. O pequeno robô com grandes orelhas. Você pode criá-lo e dar comida como um bichinho de estimação de verdade."

"Ah." Sr. Bocalarga resmungou. "Você não precisa de uma desses. Eles não são a mesma coisa que ter amigos de verdade."

Eu lembro de Sr. Bocalarga desparecendo todas as vezes que minha mãe vinha dar uma olhada em min. "Eu me escondi debaixo de sua cama," ele explicou posteriormente. "Eu não quero que seus pais me vejam porque estou com medo que eles não deixem brincar juntos de novo."

Não fizemos muitas coisas nestes primeiros dias. Sr Bocalarga apenas olhava meus livros, fascinado pelas histórias e figuras que eles continham.
Na terceira ou quarta manhã depois de conhecê-lo, ele me saudou com um largo sorriso no rosto. "Eu tenho um novo jogo que podemos jogar," ele disse. "Temos que esperar até depois que sua mãe vier te ver, porque ela não pode nos ver jogar. É um jogo secreto."

Depois que minha mãe me entregou mais livros e refrigerante, Sr. Bocalarga pulou de debaixo da cama e puxou minha mão. "Nós temos que ir no quarto no final do corredor," ele disse. Eu protestei de inicio, pois meus pais tinham me proibido de sair da cama sem a permissão deles, mas Sr. Bocalarga persistiu até eu ceder.

O quarto em questão não tinha móveis ou papel de parede. Seu único traço característico era a janela em frente a porta.
Sr. Bocalarga disparou pelo quarto e abriu a janela com um puxão firme. Então ele me chamou para olhar o chão lá para baixo.

Nós estávamos no segundo andar da casa, mas era sobre uma colina, e por esse ângulo a queda foi mais longa do que o esperado devido a inclinação.
"Eu de brincar de fingir aqui em cima," Mr. Bocalarga explicou.
"Eu finjo que tem um grande e fofo trampolim embaixo da janela. Se você fingir bem forte você quica de volta para cima bem alto. Eu quero que você tente."

Eu era um menino de cinco anos de idade e febril, então apenas um pouquinho de ceticismo passou pela minha mente enquanto eu olhava para baixo e considerava a possibilidade. "É uma queda
longa". Eu disse.

"Mas isso é tudo parte da diversão. Não seria divertido se fosse uma queda curtinha. Se fosse assim você podia muito bem apenas pular de um trampolim normal."

Eu brincava com a ideia na minha cabeça, imaginando-me cair através do vento frio para então quicar em algo invisível aos olhos nus de volta no ar e voltar para a janela. Mas o realismo prevaleceu em mim.
"Talvez outra hora," eu disse. "Eu não sei se tenho imaginação suficiente. Eu poderia me machucar."

O rosto de Sr. Bocalarga se contorceu em um rugido, mas apenas por uns segundos. A raiva sumiu para logo o desapontamento. "Se você diz..." ele disse. Ele passou o resto do dia debaixo da minha cama, quieto feito um ratinho.

Na manhã seguinte Sr. Bocalarga chegou segurando uma pequena caixa. "Eu quero te ensinar malabarismo," ele disse. "Aqui tem algumas coisas que você pode usar para praticar, antes de eu começar a te dar lições."

Eu olhei a caixa. Estava cheia de facas. "Meus pais vão me matar" Eu gritei, horrorizado que Sr. Bocalarga tinha trazido facas para meu quarto - objetos que meus pais nunca me permitiram tocar. "Eles vão me bater e me deixar de castigo por um ano!"

Sr. Bocalarga franziu a testa. "É divertido fazer malabarismo com isso.  Eu quero tentar."

Eu empurrei a caixa para longe.
"Não posso. Vou me meter em encrenca. Facas não são seguras para serem jogadas no ar."
O franzir de testa de Sr. Bocalarga se transformou em uma carranca. Ele pegou a caixa de facas e foi para
debaixo da cama, e permaneceu lá o resto do dia.
Eu comecei a pensar o quão frequente ele ficava abaixo de mim.

Eu comecei a ter problemas para dormir depois disso. Sr. Bocalarga me acordava com frequência a noite, dizendo que tinha colocado um trampolim de verdade debaixo da janela, um bem grande, que eu não conseguiria ver porque estava escuro. Eu sempre negava e tentava voltar a dormir, mas Sr. Bocalarga era persistente.
Algumas vezes ele ficava ao meu lado até cedinho da manhã, encorajando-me a pular.

Ele não era mais tão lega para brincar.

Minha mãe entrou no quarto uma manhã e disse que eu tinha permissão para dar uma volta lá fora. Ela pensou que um pouco de ar fresco seria bom para mim, especialmente depois de ficar confinado no meu quarto por tanto tempo. Entusiasmado, ponho meus tênis e disparo para a porta dos fundos, gritando de alegria por sentir de novo o sol no meu rosto.

Sr. Bocalarga estava esperando por mim. "Eu tenho algo que quero que veja," ele disse. Eu devo ter olhado estranho para ele, pois em seguida ele disse, "É seguro, prometo."

Eu segui ele até o começo de uma trilha estreita que adentra a floresta atrás da casa. "Esse é um caminho importante," ele explicou. "Eu tenho muitos amigos da sua idade. Quando eles estão prontos, eu os levo adentro dessa trilha, para um lugar especial. Você não está pronto ainda, mas um dia, eu espero que esteja."

Eu voltei para casa, me perguntando que tipo de lugar poderia estar adentro da trilha.
Duas semanas depois de conhecer Sr. Bocalarga, a última demanda das nossas coisas estavam sendo colocadas em um caminhão de mudança. Eu estaria dentro da cabine daquele caminhão, sentado perto de meu pai pela longa viagem para a Pensilvânia. Eu considerei falar para o Sr. Bocalarga que eu estava indo embora, mas mesmo aos cinco anos de idade, eu estava começando a suspeitar que talvez a criatura tinha intenções não muito boas, considerando as coisas que ele tinha dito anteriormente. Por essa razão, eu decidi manter a partida em segredo.

Meu pai e eu estávamos no caminhão as 4 da manhã. Ele esperava chegar na Pensilvânia pela hora do almoço de amanhã, com a ajuda de um carga infinita de café e seis pacotes de bebidas energéticas. Ele parecia mais com um homem que ia correr uma maratona do que iria passar o dia todo sentado em um carro.

"Cedo suficiente para você?” ele perguntou.

Eu acenei e encostei minha cabeça contra o vidro, esperando dormir por algumas horas antes do sol nascer. Eu senti a mão de meu pai no meu ombro. "Essa é a última mudança, filho. Eu prometo. Eu que tem sido difícil para você, por ter estado tão doente. Assim que papai for promovido nós podemos sossegar e você pode fazer amigos."

Eu abri meus olhos assim que o carro começou a se mover. Eu vi a silhueta de Sr. Bocalarga na janela do meu quarto. Ele permaneceu de pé sem emoção nenhuma no rosto até que o caminhão pegasse a estrada principal. Ele acenou com a mãozinha pequena, com uma faca na mão. Não acenei de volta.

Anos depois, eu retornei para New Vineyard. O pedaço de terra que antes tinha minha casa estava vazio, exceto pelas fundações, pois a casa tinha queimado uns anos depois que minha família se mudou. Por curiosidade, eu segui a trilha estreita que Sr. Bocalarga tinha me mostrado. Parte de mim esperava que ele pulasse de trás de uma árvore me dando um puta susto, mas eu sentia que Sr. Bocalarga tinha ido embora, de alguma forma amarrado junto com a casa que não exisitia mais.

A trilha terminava no cemitério memorial de New Vineyard.

Eu notei que a maioria dos túmulos pertenciam a crianças.



quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Verifique a câmera

Mudei para essa casa há uns cinco anos. Nos últimos dois anos estiveram acontecendo coisas estranhas. Tudo começou em Outubro de 2009. Percebi estranhos sons de passos, mas não dei muita atenção para eles, achando que provavelmente havia alguma explicação para a origem dos sons. Michael, meu filho de dezesseis anos, dormia no único quarto no andar de baixo enquanto a minha filhinha e eu tínhamos o nosso próprio quarto no andar de cima.

Eu acordava pela manhã e encontrava Michael dormindo no chão do meu quarto. Ele começou ouvindo barulhos estranhos e logo passou a ver sombras se movendo pelo quarto. Um dia ele veio correndo para o meu quarto por que um plugue saiu voando da tomada. Na ocasião pensei que fosse uma falha elétrica. Ele também sentiu algo roçando nele.

Eu já estava completando um ano com o meu namorado, Mike, e ele também vaio morar conosco em Abril. No inicio, Mike não conseguia dormir com o barulho de alguém subindo e descendo as escadas. Ele sempre ia verificar mais não encontrava ninguém. E ele falava “Você ouviu isso?” Mas eu já estava acostumada a ouvir essas coisas.


Quatro meses atrás, Mike estava sentado no computador ao lado da porta do quarto de Michael e de repente ele deu um pulo e um grito de dor. Ele levantou a camisa e havia um arranhão profundo na região do estômago. Não havia uma explicação para aquilo. Eu também estava vendo vultos pelo canto dos olhos, mas costumava pensar que era a minha imaginação.

Estávamos deitados em nossa cama três meses atrás assistindo TV. Eu estava deitada perto da porta e vi uma sombra entrando no quarto da minha filha. Mike deu um pulo e perguntou se eu também tinha visto. Entramos no quarto dela e não encontramos nada, ela continuava dormindo tranquilamente. Pela primeira vez, eu fiquei assustada. Tive que dormir no outro lado da cama.

O tempo foi passando e tudo foi esquecido. Porém, dois meses atrás, Mike estava sentado outra vez no computador com alguns papéis no colo. Os papeis voaram de repente e de alguma forma um deles bateu em seu olho com tanta força que quase o cegou. Ele foi para o hospital em completa agonia. Ele não soube explicar como o papel bateu em seu olho, mas sabemos mesmo que ele tentasse fazer consigo mesmo seria impossível.

No inicio, pensei que fosse algum tipo de espírito zombeteiro, mas agora estou
começando a ficar muito preocupada com as coisas que estão acontecendo. Não é algo zombeteiro, é algo maligno. Me pergunto se é a sombra que sempre esteve comigo, aquela que sempre vejo pelo canto
dos olhos... ou algo que já estava na casa. Duas semanas atrás, meu filho saiu gritando do banheiro dizendo que viu um rosto sangrento envolto por um lençol sujo. Ele tentou se matar na última quinta e agora está inconsciente no hospital. Estamos muito abalados. Ele até escreveu uma nota de suicídio, “Eu consegui pega-lo mamãe. Verifique a câmera.” Já arrumamos tudo para sairmos dessa maldita casa assim que meu filho reagir e receber alta. Espero que tudo que escrevi aqui possa servir
de aviso para qualquer um que queira vir morar nessa casa.

Aqui está a foto que encontrei na câmera: